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LICENCIATURA EM QUÍMICA

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Construção de uma composteira como estratégia metodológica para o ensino de ciências

Autores: Ivelise Brum Cicognani, Ana Carolina Miranda, Fabiana Lasta Beck Pires*

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: No Brasil a produção de resíduos sólidos ultrapassa 183.480 toneladas por dia, tornandose uma problemática nacional. Com o intuito de conscientizar os alunos sobre essa situação agravante, foi planejada e construída uma composteira por alunos graduandos do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Farroupilha. A finalidade foi mostrar aos alunos como se pode reaproveitar o lixo orgânico de uma forma consciente, sem trazer malefícios ao meio ambiente. A principal vantagem do resultado de uma composteira é transformar material orgânico em material composto, sem precisar nutrir as plantas utilizando fertilizantes químicos. Por isso, foram realizadas intervenções pedagógicas com crianças de onze a quatorze anos, do sexto ano do Ensino Fundamental, em uma Escola Estadual, no município de Panambi. Foram abordadas as temáticas de meio ambiente, lixo orgânico, cadeia alimentar e decompositores (bactérias e fungos). A proposta de levar até os alunos uma composteira visou proporcionar aos alunos um momento de aprendizagem por meio de uma aula dinâmica, saindo das aulas rotineiras de quadro e livro didático e iniciando uma exposição interativa na qual cada aluno tivesse a oportunidade de ajudar a construir conhecimento por meio da participação.

Palavras–chave: Intervenção pedagógica, Educação formal, Meio ambiente.

Educação para Sustentabilidade: Horta com garrafas PETs

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Autores: Chawana dos Santos Lima Soares e Gabriela Müller Fidencio. Ana Rita Kraemer da Fontoura*

*Autor para correspondência: ana.fontoura@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Estudantes do Curso de Licenciatura em Química desenvolveram um projeto com os alunos do 4° ano de uma Escola Pública de Ensino Fundamental da cidade de Condor RS, quando trabalharam a temática “Educação para Sustentabilidade”. Este trabalho foi produzido por intermédio da Disciplina de Prática Pedagógica III. Foi realizado pensando na necessidade de valorização da reciclagem dos resíduos sólidos, principalmente o plástico, a fim de compreender a necessidade de desenvolver técnicas que utilizem a reciclagem como fonte de matéria prima, buscando também desenvolver a curiosidade do ser pensante que está em pleno desenvolvimento do seu senso crítico. Na intervenção, para verificar-se o conhecimento prévio dos alunos, aplicou-se um questionário sobre os assuntos que seriam trabalhados e realizou-se um debate. Após foi trabalhado o conteúdo através de exposição participada, e realizado o registro no caderno para melhor internalização dos conteúdos. Exibiu-se um vídeo que aborda de forma lúdica o conteúdo trabalhado. No segundo encontro debateu-se sobre os conceitos trabalhados da última aula, visto que alguns ainda apresentavam dúvidas. Posteriormente realizou-se a montagem da horta com garrafas PET. Explicou-se também o motivo da escolha deste material, a importância da horta e de consumir alimentos saudáveis. Cada aluno ficou responsável por uma planta. Para finalizar, aplicou-se outro instrumento de avaliação diagnóstica para verificar o aprendizado que se obteve. Conclui-se que esta prática foi de grande importância tanto para os licenciandos, quanto para os alunos que aparentaram muito interesse e que realmente compreenderam os conceitos abordados.

Palavras–chave: Horta, Sustentabilidade, Plástico.

Eletroforese em gel: método alternativo para ser trabalhado em sala de aula

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Autores: Bruna Martins de Lima, Catia Lilian Konflanz, Julia Schwingel, Tayná Veronica Vargas de Goes, Samile Martel Rhoden, Larissa de Lima Alves*.

*Autor para correspondência: larissa.alves@iffarroupilha.edu.br

RESUMO:  A partir de uma proposta da Prática Profissional Integrada do Curso de Licenciatura em Química, integrando as disciplinas de Bioquímica 2, Análise Instrumental e Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada à Educação, fomos instigados a estudar sobre o equipamento de eletroforese e criar uma maquete para demonstrar seu funcionamento básico. O embasamento teórico foi tomado no artigo “Eletroforese de DNA: dos Laboratórios de Biologia Molecular para as Salas de Aula”, que trata sobre a utilização de material alternativo para a corrida eletroforética. O equipamento de eletroforese tem um processo de separação de partículas carregadas eletricamente submetidas a um campo elétrico externo através da aplicação de corrente elétrica, sendo as espécies separadas de acordo com a velocidade de migração neste campo elétrico. As moléculas são separadas conforme o tamanho, carga elétrica e forma. O equipamento alternativo que elaboramos foi de eletroforese em gel, que realiza a separação em uma placa contendo um gel, onde é colocada a solução a ser analisada. Nosso objetivo, além da elaboração de um sistema de eletroforese a partir de materiais alternativos (pote plástico, amido de milho, pente, fios de cobre e aço, fonte de impressora, bicarbonato de sódio e corante comestível), foi dar oportunidade para os professores discutirem conceitos relacionados às áreas de Biologia, Química e Física, por meio das várias etapas como a extração do DNA, confecção do sistema e execução da corrida. Assim, o professor terá uma oportunidade de atrair a atenção dos alunos e cultivar a busca por novas metodologias.

Palavras-chave: Extração de DNA, Equipamento alternativo, Corrida eletroforética.


 

Ensinando cromatografia gasosa por meio de recursos alternativos

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Autores: Eliziane Moura Paulus, Maira Rosane Luersen, Miriam Sloczynski Hoffmann, Samile Martel Rhoden, Larissa de Lima Alves*

*Autor para correspondência: larissa.alves@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Este trabalho foi desenvolvido na Prática Pedagógica Integrada no Curso de Licenciatura em Química desenvolvido no 7º semestre em 2017, envolvendo as disciplinas de Bioquímica 2, Análise Instrumental e Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada à Educação. Sabe-se que as práticas pedagógicas têm o intuito de promover a interdisciplinaridade; sendo assim, proveu-se uma prática que envolvesse as disciplinas mencionadas, suscitando novas tecnologias ao ensino de Química. O trabalho consistiu na leitura de artigos científicos para explicar o processo de separação de ácidos graxos que compõem lipídeos por cromatografia gasosa, técnica analítica usada para separação de compostos voláteis. Para tanto usou-se materiais alternativos como: caixa de papelão, tábua de madeira, extintor de incêndio, fios de cobre, teclado de computador, papelalumínio, caixas de remédios, criando uma maquete de um cromatógrafo a gás. Para acrescentar, foi desenvolvida uma compreensão visual (vídeo) dos princípios de funcionamento da técnica, usando softwares Synfig, e Movie Maker. Além de ser útil para compreensão dos conteúdos das disciplinas cursadas, a maquete e o vídeo podem ser utilizados como recurso para ensinar conteúdos de química orgânica/bioquímica no ensino médio. Percebeu-se que a interdisciplinaridade foi devidamente efetivada neste trabalho, usando-se aplicações práticas dos conteúdos estudados, sendo uma forma dinâmica de ensinar Química. Relatou-se do grupo um maior entusiasmo frente à regência, diante das possibilidades desenvolvidas, permitindo-se a inovação no processo de ensino e aprendizagem.

Palavras–chave: Cromatógrafo, Lipídios, Química.

Ensino da química em espaços não formais: desafio para futuros professores

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Autores: Emanuelly Wouters, Marta Canabarro. Fabiana Lasta Beck Pires*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O currículo escolar não deve ser apenas sugerido e efetivado dentro dos espaços formais de ensino, contudo, elaborado também com intuito de abranger locais onde os alunos possam ter uma reflexão mais ampla do conhecimento. A proposta da atividade desenvolvida surgiu do componente curricular Prática Pedagógica II e englobava também outras três disciplinas: Filosofia, Sociologia e Química Inorgânica. Objetivamos apresentar a química de um modo lúdico, que envolvesse o cotidiano dos participantes, buscando aproximar a teoria e a prática sobre o tema escolhido: ácidos e bases. O ensino da Química em ambi¬entes não formais representa uma maneira atrativa de ensinar vários conceitos da área e estimular o aprendizado de indivíduos não matriculados em alguma instituição de ensino. Nesse contexto, propôs-se intervenções pedagógicas dinâmicas para ensinar conceitos de Química para o público em diferentes faixas etárias, na Comunidade Terapêutica Cruz Azul no município de Panambi. Tais conceitos foram apresentados acompanhados de práticas criativas responsáveis por uma aprendizagem significativa que vai além da memorização de conhecimentos. A ludicidade foi a principal aliada, atuando como recurso pedagógico inovador e demonstrando que o ato de ensinar e aprender pode acontecer de modo prazeroso e eficaz, deixando de lado o roteiro de uma aula tradicional, partindo para uma metodologia de ensino agregada a diversas maneiras para que o conteúdo seja devidamente compreendido. Portanto, o ensino da química pode estar presente em espaços sociais e, ainda, fazer-se eficaz quando realizado de forma a interagir com os sujeitos adaptando-se ao meio em que se encontram.

 

Ensino de Ciências na perspectiva da Educação Inclusiva: problematizando a Deficiência Visual

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Autores: Pâmela Daniely Schwertner Werner, Taila Soares, Ana Carolina Gomes Miranda, Daniela Medeiros, Fabiana Lasta Beck Pires*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Na disciplina da PeCC V (Prática enquanto Componente Curricular V) fomos desafiados e realizar uma intervenção pedagógica, com o objetivo de planejar e executar uma oficina inclusiva. A oficina foi realizada com crianças de dez a quatorze anos, alunos do sétimo ano do ensino fundamental de uma escola municipal. A turma em questão foi escolhida porque possui uma aluna incluída, pois ela possui baixa visão. O conteúdo trabalhado na turma foi a classificação dos seres vivos em reinos e o intuito da disciplina foi proporcionar momentos de aprendizagem, mediante textos explicativos, contendo as informações principais sobre o conteúdo de reinos, texto em braille, material didático em alto relevo confeccionado com E.V.A, representando os reinos Monera, Fungi (fungos), Animalia (animal) e Protista, uma flor para compreender o reino Plantae (plantas). Utilizamos ainda um questionário investigativo e uma gincana do tipo passa ou repassa. Foram ao todo realizadas três intervenções. Os resultados obtidos foram muito satisfatórios, pois percebemos o interesse dos alunos durante as explicações e na realização da gincana que utilizamos como atividade avaliativa formativa. Percebemos que os alunos compreenderam o conteúdo e souberam relacionar com o dia a dia, dando exemplos de onde encontramos cada exemplar de cada reino. É importante ressaltar ainda que a aluna incluída pode compreender o conteúdo, o que é de suma importância, pois o objetivo da disciplina era que ela compreendesse este conteúdo que por vezes pode ser abstrato, através dos moldes ela percebeu as diferenças e as semelhanças entre cada reino

Palavras-chave: Ensino de ciências da natureza, Inclusão, Material didático.

Ensino de química em espaços não formais de educação com crianças em situação de vulnerabilidade social

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Autores: Débora Laina Albanio de Andrade, Franciele Fátima Machado, Gabriela Müller Fidencio, Marli Simionato Possebon, Fabiana Lasta Beck Pires*

*Autor para correspondência:fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A intervenção pedagógica foi desenvolvida no segundo semestre do Curso de Licenciatura em Química em conjunto com as disciplinas Prática Enquanto Componente Curricular II e Filosofia da Educação, estas vinculadas com o Projeto de Pesquisa“Potência dos Encontros: singularidades que constituem os docentes dos cursos de Licenciatura do IFfar – campus Panambi”, propondo o desenvolvimento de uma ação dentro de ambientes não formais de educação. O espaço não formal escolhido foi a Associação de Voluntários Casa de Passagem (AVOCAP), na cidade de Panambi. Este local apoia crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Esta intervenção objetivou apresentar conceitos de química de forma lúdica, educativa e interativa visando desenvolver o interesse das crianças e adolescentes pelas ciências da natureza e suas particularidades. A metodologia ocorreu a partir de atividades práticas previamente definidas por um cronograma. Os materiais utilizados nas intervenções foram: massinhas de modelar para a percepção das cores, sachês perfumados para o sensorial e cupcakes para estimular o paladar das crianças. Estas atividades foram divididas em três etapas: conhecimento do local e público-alvo; desenvolvimento das atividades e; encontro final no qual os participantes realizaram um desenho como devolutiva do aprendizado. Fatores sociais deste público precisaram ser considerados durante o desenvolvimento das atividades, pois interferiram na sua construção da proposta. Concluiu-se que a aprendizagem de conceitos da química é possível em qualquer espaço e idade, desde que se trabalhe com metodologias que se aproximem de cada público.

Palavras–chave: AVOCAP, Educação não formal, lúdico

Ensino de Química para crianças: contribuições para o processo de ensino e aprendizagem

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Autores: Pâmela Werner, Taila Soares,Elisabete Andrade, Fabiana Lasta Beck

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

Na disciplina da PeCC II fomos desafiados e realizar uma intervenção pedagógica com crianças.A oficina foi ministrada com a participação de crianças de um a cinco anos de idade, em uma instituição social que desenvolve a educação não-formal, cujo trabalho é realizado por voluntários e que abriga crianças em situação de risco e vulnerabilidade social. O intuito era proporcionar um momento de aprendizagem, por intermédio de brincadeiras e interação com um conhecimento que para elas ainda é abstrato, mas que pode ser trabalhado de maneira lúdico-pedagógica, visando despertar sua curiosidade, aproximando-as do conhecimento científico da área de química. Esses experimentos consistiram, basicamente, em mudanças de cores (indicação de mudança de pH por cor), misturas (tensão superficial e diferença de polaridade) e pintura (revelação de pintura com iodo), podendo ser observados a olho nu, e compreendidos facilmente. Os dados foram coletados por meio de observação e anotações em diário de campo. Os resultados obtidos indicaram uma dificuldade no aprendizado, advinda do meio sociocultural, como, por exemplo, não conseguir identificar e nomear as cores. Avaliando a intervenção, percebemos que pudemos proporcionar um momento de aprendizado e descontração, introduzindo conceitos de química que, futuramente, poderão servir para suas escolhas e ser base para a construção do conhecimento científico.Vimos, neste trabalho, uma oportunidade de utilizar os conhecimentos internalizados durante o Curso de Licenciatura em Química, e nos questionar acerca do que podemos fazer para ensinar esses conhecimentospara outros. Ademais, tivemos a oportunidade de nos deparar com situações adversas, em que tivemos que pensar em formas diferentes de ensinar ao sermos confrontados por uma realidade diferente das habituais.


Palavras-chave: Educação não-formal, Ensino de Química, Intervenção pedagógica.

Escola de Educação Infantil e a violência escolar

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Autores: Ariane Stahlhöfer Schumann, Carolina Farias da Costa, Laura Konageski Felden, Camila Fleck dos Santos Bau*.

*Autor para correspondência: camila.santos@iffarroupilha.edu.br

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de violência no meio escolar, podendo esta ser verbal ou física entre alunos, professores e funcionários, numa Escola Municipal de Educação Infantil, localizada no município de Panambi – RS. A entrevista aplicada foi escolhida para ser realizada com uma professora do maternal que trabalha com crianças de três anos, pois acreditamos que é a partir dessa idade que ocorre a formação do caráter do indivíduo e, também, porque havia a curiosidade de saber que tipo de violência ocorre dentro do ambiente escolar e de que forma isso é trabalhado com crianças tão pequenas. As questões perguntavam sobre o comportamento agressivo, a classe social que a criança pertencia, como era a vida familiar dela, se os pais eram separados ou não, se houve casos de discriminação (racial, religiosa, gênero, deficiência). Através das respostas dadas pela professora pudemos perceber que os casos de violência não eram tão graves, sendo essas na maioria físicas e que não passavam de desentendimentos entre as crianças por causa, na maioria das vezes de brinquedos, portanto, logo eram resolvidos pela professora. Achamos muito interessante o papel que a escola desenvolve com os pais dos alunos para que eles sejam participantes e ativos no desenvolvimento dos filhos. A escola também promove reuniões, palestras ou se necessário chama os pais em particular para conversar referente a pont

Palavras Chaves: Educação infantil, escola, violência.

Experimentação e ludicidade: práticas para um desenvolvimento educacional

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Autores: Carine Nascimento, Catia Lilian Konflanz, Eline Schmidt Limons, Fabio Pinheiro Soares, Marta Canabarro, Ana Carolina Miranda, Fabiana Beck Pires*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A partir de uma intervenção realizada na escola Poncho Verde onde o grupo do Pibid atua, percebemos que os alunos tiveram maior compreensão dos conteúdos já estudados após a realização da experimentação e aplicação de jogos lúdicos. Aulas expositivas e dialogadas são trabalhadas de forma mais dinâmica e muitos autores indicam que o trabalho que segue nessa linha faz com que os alunos construam o conhecimento de forma mais ampla. O modo tradicional não pode ser totalmente abandonado, pois é dessa maneira que a maioria dos alunos das escolas ainda é educada, lembrando que a prática deve sempre ser associada à teoria e vice-versa. Buscar novas formas de ensino visa agregar valores tanto aos educandos quanto aos educadores. Nesse contexto, buscamos elaborar algumas aulas mais lúdicas, nas quais os alunos realizam os experimentos e tentam descrever o tipo de reação que acontece e onde é presenciada a determinada reação em seu cotidiano. Essas tardes de encontro ajudam os alunos a compreender melhor o que é apresentado a eles em sala de aula, que muitas vezes é apenas conteúdo meramente teórico. A utilização de jogos didáticos auxilia da mesma maneira, ou seja, tudo que é apresentado na teoria pelos professores pode ser amplamente trabalhado e conceituado nos jogos (conceitos considerados complexos e de difícil entendimento).

Palavras–chave: Aulas dinâmicas, experimentação, jogos.

No Estudo de Física: Rádio de Galena

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Autores: Marta S. Canabarro, Pâmela Werner, Sandra Nonenmacher*.

*Autor para correspondência: fandra.nonenmacher@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: No decorrer da disciplina da PeCC IV (Prática enquanto Componente Curricular IV) fomos desafiados a realizar uma intervenção pedagógica (oficina) em uma escola da cidade, explorando uma temática que abrangesse a interdisciplinaridade. O desafio foi aceito, e o tema escolhido foi Rádio de Galena. Conseguimos abranger, de forma interdisciplinar, conceitos das seguintes disciplinas, física, química, biológicase história. Essa oficina consistiu em propor aos alunos uma situação de experiência e observação, para que eles formulassem seus próprios conceitos e princípios a partir da problematização. O professor desenvolve a aula com métodos de ensino nas quais o aluno observa, manipula materiais, experimenta, coleta dados e informações, para depois sistematizá-los e chegar às conclusões e generalizações necessárias que lhe permitirão formular os conceitos e princípios. Inicialmente, apresentamos slides sobre a história do Rádio de Galena. Após, ministramos conteúdos como ondas eletromagnéticas, toxicologia dos elementos componentes do rádio, e a função do ouvido na captação das ondas eletromagnéticas convertendo as em ondas sonoras. Depois desenvolvemos uma dinâmica em grupo utilizando um método de perguntas e respostas para avaliar o que foi discutido durante a apresentação. Concluímos que a intervenção obteve êxito, sendo a prova disso que os alunos responderam 95% das perguntas corretamente. No tempo que sobrou ao final da intervenção, os alunos fizeram perguntas e tiraram dúvidas, as quais soubemos responder e que possibilitou estabelecer uma relação com eles.]

Palavras-chave: Química, Rádio de Galena, Ondas eletromagnéticas.

Reciclagem de materiais de poliestireno

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Autores: Ana Flávia Carvalho, Ana Paula F. Prochnow, Gabriele Beck Frey, Vinícius da Silva Matos, Ana Rita Kraemer da Fontoura *

*Autor para correspondência: ana.fontoura@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O presente trabalho refere-se a intervenções propostas na disciplina de Prática Pedagógica Enquanto Componente Curricular III, pelos acadêmicos do 3º semestre do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Campus Panambi. As atividades elaboradas foram realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental no município de Cruz Alta - RS, onde se procederam três momentos, com duas intervenções no 9º ano do Ensino Fundamental. O trabalho consiste na descrição das atividades desenvolvidas, dos materiais utilizados, bem como os resultados obtidos e as concepções dos acadêmicos acerca dessa relação de professores e alunos. Na realização da prática deste projeto com um grupo de adolescentes, foi possível refletir sobre a ação docente, que vai além de conhecimentos teóricos e práticos, mas perpassa pelo âmbito do compartilhar esses conhecimentos. A proposta consistiu em utilizar materiais de poliestireno, reciclando-os para criar outras possibilidades de utilizálos, compreendendo a importância da reciclagem e que a química faz parte do nosso cotidiano. O processo de construção do conhecimento é elaborado pelo próprio aluno e constatou-se que o contato com a prática foi um fator imprescindível, pois os jovens mostravam-se mais entusiasmados, abertos ao diálogo. No entanto, cabe ao professor auxiliá-lo nessa elaboração.

Palavras-chave: Prática, Reciclagem, Química

Desafios e possibilidades na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

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Autores: Luciane Roos, Jian Carlos Melo Farias, Vanessa Salles Proença, Marta Lucia Corassini. Camila Fleck dos Santos Bau*

*Autor para correspondência:fcamila.santos@iffarroupilha.edu.com

RESUMO: Na disciplina de Prática Pedagógica enquanto Componente Curricular I, do curso de Licenciatura em Química, tivemos como proposta a realização de um seminário para conhecer propostas de ensino em diferentes etapas. O objetivo do nosso trabalho é apresentar os desafios, as possibilidades e características do da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Realizamos uma roda de conversa, com a participação da turma, com tópicos guia que nortearam a discussão acerca da experiência de uma professora de uma Instituição Federal que atua na EJA. Foi discutido sobre os desafios enfrentados pelos educadores ao cumprir seu papel e as dificuldades dos alunos adultos que passam pela escola tardiamente, dos jovens que frequentam a EJA. A metodologia de ensino deve ser diferenciada para a construção do conhecimento, considerando a realidade em sala de aula, o uso tecnológico e materiais didáticos diferenciados. Este estudo contribuiu para nossa formação como futuros docentes, pois possibilitou ouvir experiências e relatos da modalidade de ensino EJA. Assim, a partir da discussão e do relato da professora, foi possível compreender a história e o contexto atual que permeiam as discussões referentes à Educação de Jovens e Adultos. Nesse sentido, destacamos que o professor precisar estar atento quanto aos temas trabalhados em aula, para que estes estejam relacionados com a vida cotidiana dos estudantes e do grupo social a que eles pertencem, proporcione aos alunos novas chances de inserção no mercado de trabalho e aperfeiçoamento para que possam acompanhar as novas descobertas e captar os novos processos de produção.

Palavras–chave: Desafios, docência, EJA.

START THE LIGHTS: uma prática contextualizada sobre o lixo

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Autores: Agnaldo Paula Pereira, Cândida Brandl, Franciele Machado, Luiz Humbero Malheiros, Ana Rita Kraemer da Fontoura*.

*Autor para correspondência: ana.fontoura@iffarroupilha.edu.br

O presente resumo aborda o desenvolvimento do projeto realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Hermann Faulhaber, com as turmas de oitavo e nono ano, nos períodos dedicados à disciplina de Ciências da Natureza. Foram realizados três encontros que ocorreram durante o mês de maio de 2017, onde realizamos diversas atividades, como: discussões, demonstração de experimento químico e desenvolvimento de atividade prática (luminárias) para contextualizar com o conteúdo proposto. Os conteúdos abordados durante o desenvolvimento das aulas foram: reações químicas, reciclagem, densidade e polaridade. Tínhamos como objetivos que os alunos compreendessem os conceitos dos conteúdos, que aprimorassem as habilidades manipulativas, valorizassem o trabalho em grupo, identificassem materiais recicláveis e que sua criatividade, bem como o senso crítico, fosse estimulada. Podemos concluir que o desenvolvimento do projeto realizado foi importante para nossa construção docente, pois experienciamos as responsabilidades e desafios do papel que é atribuído aos professores contemporâneos. Ao analisar os resultados do projeto e o retorno que os alunos nos deram, percebemos que houve a compreensão dos conceitos por meio dos recursos utilizados, além disso, fazer uso de diversos métodos didáticos garantiu a todos nós momentos de aprendizagem. Observamos que valorizaram o trabalho em grupo e a criatividade foi estimulada. Além disso, ficamos impressionados que os alunos não tiveram dificuldades nas habilidades manipulativas que a confecção da luminária pedia, pois todas elas funcionaram como se esperava, superando então o grau de dificuldade proposto pela atividade.

Palavras-chave: Educação, Luminárias, Sustentabilidade

Reutilização de garrafas pet para a fabricação de novos materiais: intervenções para a conscientização ambiental

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Autores: Carine Nascimento, Catia Lilian Konflanz, Eline Limons, Fabio Pinheiro Soares, Marta Canabarro, Ana Carolina Miranda, Fabiana Beck Pires*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

Realizamos uma pesquisa com os alunos das escolas contempladas pelo Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à docência (Pibid) para que eles elegessem temas que fossem relevantes para aquela realidade. Dessa forma, o assunto que mais despertou interesse e o mais votado foi o tema lixo. Para atender essa temática, buscamos elaborar alguns objetos com materiais descartáveis. Pensando em sustentabilidade, tornamos reutilizáveis algumas garrafas pets, a fim de criar materiais para uso doméstico e para serem utilizados no cenário de um teatro que será apresentado pelos bolsistas do Programa e alunos da escola. O objetivo é demonstrar e conscientizar a sociedade sobre a reciclagem de materiais, por meio da reutilização de forma sustentável criando poltronas, mesas, puffs, etc. Vale salientar que muitas vezes esse material acaba por se depositar em bueiros, rios e encostas. Se a produção e utilização de materiais reciclados forem vistos pela população como um hábito, quem sabe diminuiria, assim, o consumo desenfreado de produtos não-recicláveis e, consequentemente, o acúmulo de lixo.

Palavras-chave: Reutilização de materiais, Sustentabilidade, Materiais alternativos.

O ensino de Ciências e os desafios da docência nos Anos Iniciais

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Autores: na Paula StolbergSiqueira, Carlos Rogério Stolberg, Carine Blasi do Nascimento, Caroline Severo4 , Ramona Reis, Vitória Isabel Bastos dos Santos, Camila Fleck Dos Santos Bau*.

*Autor para correspondência: camila.santos@iffarroupilha.edu.br

Este estudo faz parte de uma proposta da disciplina de Prática Pedagógica enquanto Componente Curricular, do curso de Licenciatura em Química de conhecer propostas do ensino de Ciências, em suas diferentes facetas. O objetivo do nosso trabalho é apresentar os desafios e as possibilidades do ensino de Ciências nos Anos Iniciais. Para tanto, realizamos uma roda de conversa, com a participação da turma, com tópicos guia que nortearam a discussão acerca da experiência de uma professora da rede pública de educação. Ela trouxe relatos pessoais, motivações profissionais, momentos marcantes de sua carreira e os desafios enfrentados no desenvolvimento do ensino de Biologia, Química e Física. Durante o relato, a turma realizou perguntas e tirou dúvidas. Em relação à docência foi exposto a importânciade relacionar os conteúdos da disciplina com a realidade cotidiana de cada região e de cada aluno, a fim de estreitar a relação entre ambos, compreender as formas do ensino de ciências desde o teórico ao prático, mesmo com os tabus existentes sobre os conteúdos. Segundo Karmilof-Smith (1975), o conhecimento pelo estudante poderá evoluir ou ampliar-se no que diz respeito ás ideias científicas quando desde os anos iniciais houver aproximação, o que fundamenta o discurso da professora. Diante das reflexões e discussões do seminário, acreditamos que os estudantes da educação básica precisam ter um contato com as ciências e a experimentação desde os anos iniciais, pois o aprendizado do aluno ao longo do tempo se torna concreto e o habilita para resolução de problemas.

Palavras-chave: Conhecimento, Desafios, Ensino de ciências, Facetas.

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