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TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO DE GRÃOS
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Crescimento de plantas de soja localizadas próximas ao rastro de deslocamento de pulverizador autopropelido
Autores: Adriano Hermel, Jean Gustavo Pithan, Leandro Chagas Pontes, Samuel Casali e Alberto Pahim Galli1*.
*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: Os tratamentos fitossanitários em lavouras de soja são frequentes, devido à necessidade de controlar plantas indesejáveis, pragas e doenças. Mesmo que necessária, essa prática traz consequências indesejáveis: compactação do solo e eliminação de plantas ao longo do rastro de deslocamento da máquina. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de plantas de soja que crescem próximas ao rastro de deslocamento de um pulverizador autopropelido. Antes da colheita de soja, cultivar BRS 5601, delimitouse três estruturas de quatro linhas de cinco metros de comprimento, paralelas ao rastro de deslocamento do pulverizador. A distância da borda interna das rodas era de 1,30 m. A linha D1 foi locada entre os rastros dos rodados e as linhas D2, D3 e D4 a 0,25, 0,50 e 075 m da borda externa do rastro, respectivamente. Colheu-se as plantas presentes em cada linha e identificou-se o número, altura, diâmetro da haste principal, número de ramificações da haste principal, número de vagens por planta e a massa de grãos de dez plantas típicas. Os dados de contagem foram transformados pela √x e os dados médios, analisados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O número de plantas, altura, diâmetro da haste principal, número de ramificações da haste principal e número de vagens por planta não se mostraram distintos. A massa de grãos foi menor para as plantas crescidas entre os rastros dos rodados do pulverizador. Não se observou comportamentos distintos entre as plantas localizadas ao longo de cada linha. O método será aperfeiçoado para futuras investigações.
Palavras–chave: Glycine max, Compactação do solo, Crescimento de plantas.
Qualidade de sementes salvas de diferentes cultivares de soja
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Autores:Adriano Hermel, Jean Gustavo Pitthan, Leandro Chagas Pontes, Samuel de Oliveira Casali e Alberto Pahim Galli*.
*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: A qualidade de sementes é fator decisivo para o estabelecimento de populações uniformes de plantas em campo. A Lei de Proteção de Cultivares permite que o produtor reserve parte da produção para ser semeada na próxima safra, processo conhecido como sementes salvas. O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade das sementes salvas e a viabilidade de serem semeadas em campo. As sementes salvas das cultivares de soja: ATIVA, DM 53i54, ZEUS, FTR 2557 RR, foram colhidas no mês de março, com a colhedora New Holland TC57, equipada com sistema de trilha tipo cilindro transversal. As sementes possuíam doze por cento de umidade, aproximadamente, e após a colheita foram submetidas ao classificador de sementes Vence Tudo C40. No laboratório didático de sementes do IFFar Campus Panambi, verificou-se o nível de danos mecânicos por meio do teste do hipoclorito de sódio, solução de trabalho com 0,13 % de NAOCl, computando-se para análise a soma das sementes visivelmente danificadas e as entumescidas, após o teste. A qualidade fisiológica foi avaliada por meio do teste de germinação. A cultivar Ativa apresentou menor percentual de dano mecânico enquanto a FTR-2557 RR mostrou melhor resultado na germinação. Como não se observou coincidência entre menor dano mecânico e maior germinação é possível dizer que o mesmo não foi fator determinante para os resultados da germinação. Deficiências de outra natureza influenciaram o resultado. Entretanto, as sementes salvas avaliadas neste trabalho possuem qualidade suficiente para serem utilizadas. Testes complementares serão realizados para estimar o declínio de qualidade dessas sementes.
Palavras–chave: Glycine max, Qualidade de sementes, Sementes salvas.
Projeto de extensão como agente sensibilizador para um futuro consciente: educação ambiental transdisciplinar nas escolas
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Autores: Giselda de Azeredo Almeida, Ana Paula Markus Hoffmann, Fabiana Lasta Beck Pires, Fernando Lieberknecht, Juliano Severo, Taniéli Bornholdt, Mônica de Souza Trevisan*
*Autor para correspondência: monica.trevisan@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: A percepção do meio ambiente varia de acordo com as realidades de cada sujeito, mas contém em sua essência a mesma preocupação de preservação da natureza, zelando pelo equilíbrio do ecossistema. Observando a importância de se investir em educação consciente, surge o projeto de extensão e pesquisa Educar para não abandonar, tendo como premissa a sensibilização de estudantes de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, a partir de atividades lúdicas, com enfoque aos cuidados necessários em relação à fauna doméstica e silvestre. As ações buscam fortalecer conhecimentos que envolvam as relações entre humanos e animais. Este projeto tem como foco realizar práticas pedagógicas por meio de intervenções nas escolas do município de Panambi, foram contemplados, durante o primeiro semestre de 2022, três escolas, alcançando o montante de vinte e duas turmas e aproximadamente trezentos e trinta educandos do jardim, pré-escola e do 1° ao 5° ano. Os sujeitos envolvidos, mostraram-se participativos nas atividades propostas dialogando a partir de saberes e vivências próprios acerca da fauna silvestre e doméstica bem como, da educação ambiental. Dessa forma, o projeto busca sensibilizar acerca dos cuidados para com o meio ambiente e reforçar a importância da interação entre cursos de formação de professores e escolas de educação básica. Notase a participação ativa dos sujeitos, bem como, a solicitação das escolas pela continuidade das ações.
Palavras–chave: Educação Ambiental. Ensino e aprendizagem. Fauna doméstica e silvestre. Ludicidade.
Soma térmica para emergência, antese e maturidade fisiológica de cereais de inverno cultivados em Panambi RS
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Autores: ALeandro Augusto Schrammel, Doglas Geckeler, Samuel Gerhardt, Thiago Felipe Wagner, Thomas Henrique Wagner e Alberto Pahim Galli1*.
*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: O crescimento e o desenvolvimento das plantas é mais responsivo ao tempo térmico do que ao tempo cronológico. Cada espécie possui limites térmicos distintos, que determinam a variação das taxas de atividade metabólicas. Dessa forma, o regime térmico do ar, durante a estação de crescimento, determina o alongamento ou encurtamento do tempo em dias para que ocorra ou dure as fases de germinação, emergência, crescimento e desenvolvimento vegetativo, florescimento, frutificação, formação e maturação das sementes. Porém, a necessidade de tempo térmico para cumprir as fases é pouco variável para as diferentes espécies. O objetivo desse trabalho foi identificar o tempo térmico necessário para ocorrer a emergência, antese e maturidade fisiológica em diferentes espécies de cereais de inverno. Em 06/06/2019, no campo didático experimental do IFFar Campus Panambi (28º 17' 33''S, 53º 30' 58'' 24'W e 435 m de altitude), foram semeados manualmente a lanço, as seguintes espécies e cultivares: trigo CD 1303 (precoce) e TBIO Sinuelo (tardio); aveia branca URS Taura; cevada BRS Brau e centeio. Os eventos fenológicos foram identificados de forma visual, em três repetições, identificando-se a emergência (1a folha fora do coleóptilo), o florescimento (extrusão das anteras) e a maturidade fisiológica (grãos em estádio de massa média para massa dura). A soma térmica foi calculada pelo método residual [ST= ∑(Temperatura média diária - Temperatura basal)]. O centeio mostrou menor requerimento térmico para atingir a antese, já as cultivares de trigo e a aveia branca, mostraram comportamento intermediário. A cevada exigiu maior tempo térmico para alcançar a antese.
Palavras–chave: cereais de inverno, crescimento de plantas, fenologia.
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