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LICENCIATURA EM QUÍMICA

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Química do cotidiano e sustentabilidade na formação da prática docent

Autores: Andrieli Medeiros, Nathali Fernanda Teres, Tatiane Cristina Possel Greter Schwingel*

*Autor para correspondência: tatiane.schwingel@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Essa escrita resulta da vivência das acadêmicas ao serem instigadas a desenvolver uma intervenção pedagógica aliando os conceitos da química com a sustentabilidade. Para tanto, foi desenvolvido um projeto em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual do município de Panambi - RS, a fim de explorar a química no cotidiano dos estudantes e utilizar-se da sustentabilidade para realizar o estudo prático acerca do processo de tingimento nas roupas. Para isso, foi realizada a produção de material didático para o ensino de química, pensando no reaproveitamento de materiais (aliado a sustentabilidade) para o desenvolvimento das práticas e metodologias no ensino da Química na escola. A partir da atividade desenvolvida junto ao contexto educativo, foi possível reconhecer elementos acerca do ensino da química e que tornam-se formativos a medida que permitem a reflexão frente as estratégias de ensino e de avaliação nas práticas assumidas em uma sala de aula.

Palavras–chave: Intervenção pedagógica, Química do tingimento, Processo formativo

Memórias escolares: o vínculo entre o aluno do passado e o docente do futuro

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Autores:Vanessa Krug, Tatiane Cristina Possel Greter Schwingel*

*Autor para correspondência: tatiane.schwingel@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A construção do conhecimento é permeada por constantes associações que o sujeito realiza frente as informações oferecidas. Tais saberes perpassam ainda pelo modo como os conceitos nos são apresentados, ao tipo de metodologia utilizada no ensino e sua significação para o cotidiano. No contexto de nossas memórias escolares, estão inseridos diferentes sujeitos e situações formativas; sendo que entre eles estão os colegas, amigos, espaços de convívio e aprendizagem e também os professores que influenciaram nossas trajetórias. Assim, a disciplina de Prática Pedagógica enquanto Componente Curricular I do Curso de Licenciatura em Química, tem a intenção de problematizar a constituição docente partindo das situações educativas que os licenciandos em formação inicial viveram ao longo de sua trajetória estudantil. Ou seja, professores que continham peculiaridades e nos fazem recordá-los por isso, os ambientes escolares onde tivemos a possibilidade de desfrutar de aprendizados, o modelo de ensino da nossa época escolar, os jogos estudantis, as metodologias empregadas nas aulas, entre outras. Isso por que, quando optamos pela docência, estas memórias se tornam significativas e formativas, pois passamos a questionar métodos que não queremos seguir por entender que não nos foram produtivos, ou também quando nos lembramos de coisas positivas que levaremos para nossa docência e que ajudarão a nos formar como profissionais da área. Dessa forma, a experiência empreendida na referida disciplina, possibilitou compreender os limites e as possibilidades de desenvolvimento profissional do(a) professor(a), ao problematizar os processos de construção das identidades docentes e enfatizar as especificidades da formação em Química

Palavras–chave: Prática pedagógica, Formação inicial, Educação em química.

As memórias escolares como ponto de partida para o processo de constituição da identidade docente

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Autores: Adriana Mattos da Silva, Amanda Soares Ortiz de Almeida, Professora Tatiane Cristina Possel Greter Schwingel*

*Autor para correspondência: tatiane.schwingel@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O presente relato de experiência foi desenvolvido a partir da disciplina de PECC I do Curso de Licenciatura em Química do IFFar – Campus Panambi, que tinha como objetivo principal emergir os licenciandos em formação inicial no contexto da constituição docente. Para isso, as ações pedagógicas foram baseadas em proporcionar vivências formativas aos estudantes, advindas num primeiro momento, de suas próprias memórias escolares. Assim, as aulas basearam-se em mesas redondas, quatro ao total, com temáticas diversas: metodologias de ensino, espaços escolares, avaliação e inclusão escolar e relação professor – aluno; na leitura do livro “Fomos maus alunos” dos autores Rubem Alves e Gilberto Dimentein (2014), que abordou situações diversas sobre o cenário educativo e seus sujeitos; bem como a escrita de um memorial acadêmico autodescritivo, que contemplou aspectos relativos a vida pessoal, acadêmica e profissional de cada licenciando. Como forma de socialização, todo material produzido pelos licenciandos foi exposto e dialogado em uma Mostra das PeCCs junto as demais turmas da instituição. A partir do relatado, consideramos que a experiência na disciplina, permitiu as acadêmicas analisar criticamente o contexto do trabalho docente, investigando a interlocução entre as dimensões pedagógicas e específicas que integram a profissão do licenciado em Química.

Palavras–chave: Escola, Conhecimento, Formação docente.

O processo de constituição docente

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Autores: Fábio Dorneles, Tatiane Cristina Possel Greter Schwingel*

*Autor para correspondência: tatiane.schwingel@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Em virtude do desenvolvido na disciplina Prática enquanto Componente Curricular I, esta tinha a intenção de pensar a constituição docente, buscando refletir acerca do contexto educacional a fim de embasar práticas inovadoras para novos profissionais. Muitas questões surgiram ao longo das atividades estabelecidas, entre elas: o que norteia o “ser professor?” Seriam as relações estabelecidas, registros, memórias, práticas educativas, o espaço escolar? O que marca a trajetória docente? Como será a educação no futuro? Que professor realmente quero ser? Que práticas e metodologias aderir? Questões estas, que certamente nos acompanharão para sempre, pois não esgota-se as reflexões. O professor tem o constante desafio de lidar com diversas subjetividades em sala de aula e neste contexto, sua tarefa vai além de mediar à aprendizagem e conteúdos, mas também levar em consideração as emoções. Ainda, a formação inicial dos professores recebe iniciativas acadêmico-científicos importantes para o processo de construção da identidade docente, com relevância para os debates que exprimem reflexões sobre o trabalho do professor, bem como de toda a realidade educacional que o cerca. Assim, nesta experiência da disciplina, foi possível aprimorar e também ressignificar os entendimentos sobre o contexto educativo; percebendo que a intencionalidade pedagógica vai além do método conteudista, de modo que o aluno desempenhe papel ativo no processo de construção da aprendizagem. A educação assegura a formação e o desenvolvimento intelectual e moral do ser humano; um processo que perpassa toda constituição do indivíduo, e onde o professor pode ser entendido como aquele ser que emerge sensibilidade.

Palavras–chave: Docência, Educação, Aprendizagem.

Interdisciplinaridade: O estudo da quimioluminescência e bioluminescênia nas áreas de química, física e biologia

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Autores: “Caroline Severo, Uliane Macuglia, Luana Giacomini Delatorre*

*Autor para correspondência: luanagdelatorre@gmail.com

RESUMO: Percebendo a importância da prática interdisciplinar para a construção do processo de aprendizagem, pretendeu-se através do projeto “Interdisciplinaridade: O estudo da quimioluminescência e bioluminescência nas áreas de química, física e biologia, mediar a importância do ensino de ciências da natureza no cotidiano, juntamente com outras disciplinas. Os conteúdos em pauta foram a químioluminescência e a química presente nos seres vivos sendo ela a bioluminescência, destacando os fatores causadores deste fenômeno e função. A participação dos alunos com questionamentos e ideias foi estimulada através da realização de atividades experimentais recreativas, integrando conceitos básicos com objetos do cotidiano, o que permitiu o interesse, gerando assim a iniciação científica. A prática interdisciplinar permitiu explorar o tema proposto em diferentes disciplinas: na física trabalhou-se a emissão de luz; na química estudou-se a reação entre os compostos, geração de novos produtos e os saltos quânticos dos elétrons; na biologia foi explorado a luminescência natural, como o metabolismo se comporta para a geração do mesmo e a função que exerce em cada organismo. Ademais, a interação com o meio escolar por meio das vivências, constituem-se um fator importante para o processo de formação, tanto do educando como do educador, pois estabelece o contato e troca de conhecimentos. O uso de práticas interdisciplinares incorpora no cotidiano dos envolvidos novas expectativas tanto na área de ciências como em outras disciplinas.

Palavras–chave: Quimioluminescência, Bioluminescência, Interdisciplinaridade.

Contribuições para o ensino de ciências na perspectiva da educação inclusiva

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Autores: Dienifer Patricia Pippi, Francine Andrea Raffa, Luciane Roos, Daniela de Medeiros*

*Autor para correspondência: daniela.medeiros@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Este artigo faz parte da proposta da disciplina Prática Pedagógica enquanto Componente Curricular (PECC) V, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar), campus Panambi - RS, em desenvolver práticas inclusivas no ambiente escolar proporcionando a inclusão de alunos com deficiências, nas séries finais do ensino fundamental. Para o desenvolvimento desta atividade uma escola pública do noroeste do estado do RS, possibilitou realizarmos este projeto com alunos do nono ano do ensino fundamental, com idades entre 14 e 18 anos. Nessa turma estudam duas alunas com deficiência, uma aluna que possui baixa visão e faz uso do sistema de escrita Braille, e a outra possui deficiência intelectual e motora. O conteúdo abordado foi a Tabela Periódica, tema sugerido pela professora de Ciências Naturais como forma de revisão do conteúdo estudado anteriormente. Para realização da atividade utilizamos um jogo pedagógico que pertence ao IFFar campus Panambi, “Montando e desmontando a Tabela Periódica”, jogo esse que foi desenvolvido para alunos do ensino médio, e adaptado por nós para ser utilizado no ensino fundamental. Após o término do jogo houve uma socialização e produção de um mapa conceitual com os alunos e pudemos perceber a compreensão que os alunos tiveram sobre o conteúdo abordado.

Palavras–chave: Diversidade. Ensino das ciências. Inclusão. Tabela periódica.

Ensino das misturas homogêneas e heterogêneas no cotidiano com o contexto de inclusão

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Autores:  Ramona Raquel Silva dos Reis, Vanessa Salles Proença, Daniela Medeiros*

*Autor para correspondência: daniela.medeiros@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Este resumo, foi desenvolvido para uniformizar a submissão de resumos a Mostra Científica do IFFar – Panambi que teve como base uma proposta da disciplina Prática Pedagógica enquanto Componente Curricular (PeCC V) do Curso de Licenciatura em Química, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) campus Panambi, a qual buscou planejar e desenvolver algumas atividades práticas docentes em sala de aula. Como objetivo buscou-se realizar uma intervenção com uma turma dos anos finais do ensino fundamental na qual houvesse aluno(s) com deficiência incluído(s). O conteúdo o qual foi desenvolvido com os alunos tratou-se sobre as misturas homogêneas e heterogêneas, formações das misturas e suas fases, através da prática e de elaboração de misturas com os alunos e o desenvolvimento de um jogo didático com o auxílio de um dado confeccionado pelas estudantes da Licenciatura em Química. Os alunos da turma preparavam suas próprias misturas e para isso acontecer, a turma foi dividia em grupos para realizar o jogo e conforme o resultado do jogo havia a preparação das diferentes misturas, houve participação do aluno incluído na realização das misturas sempre relacionando-as com o cotidiano dos alunos. Sendo a prática dividida em quatro momentos: o primeiro, a observação em sala de aula dos alunos com a professora regente; o segundo, a elaboração do projeto em uma perspectiva inclusiva; o terceiro, o desenvolvimento do mesmo, e, finalmente, o quarto momento que tratou-se de uma análise crítica reflexiva sobre a prática, com resultados positivos sobre a intervenção, pois notou-se que o conteúdo foi compreendido pelos alunos e houve participação e envolvimento de todos, conforme o planejado e esperado.Sul..

Palavras–chave: Ciências, Cotidiano, Inclusão.

LICENCIATURA EM BIOLOGIA

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Brincando com aracnídeos: uma alternativa para o ensino de filogenia

Autores: Débora Fernanda Santos de Pinho, Luciane Tamires Gonchoroski Megier, Rafaelle Ribeiro Gonçalves*

*Autor para correspondência: rafaelle.goncalves@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O tema filogenia pode assustar um pouco ao ser ouvido pela primeira vez, porém, quando o assunto é trabalhado de forma perspicaz e com metodologias variadas facilita a compreensão por parte do aluno, o que auxilia os processos de ensino e de aprendizagem. Diante disso, o trabalho desenvolvido, na disciplina de PeCC III, foi um jogo para uma turma do 7° ano do ensino fundamental. O jogo é do tipo tabuleiro composto por 60 casas, e os materiais utilizados são: 20 cartas favoráveis; 20 cartas desfavoráveis; 20 cartas com perguntas ou desafios; 1 dado e aranhas que foram distribuídas para os jogadores. Na primeira intervenção foi apresentado o tema filogenia e explicado todo o conteúdo proposto. Na segunda intervenção foi realizado o jogo onde os conceitos de filogenia foram trabalhados, temas como: barreira geográfica, homoplasia, plesiomorfia e apomorfia, seleção natural, migração, mutação, estrutura e caráter. Ao final da atividade foi apresentada uma caixa entomológica de aracnídeos para que os alunos pudessem visualizar as estruturas e características ligando com os conceitos apresentados (evolução, ganho ou perda de características). Ao final das atividades percebemos que os alunos interagiram com os conceitos expostos demonstrando que este tipo de atividade pode ser uma ótima alternativa para auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem.

Palavras–chave: Prática pedagógica, Jogo, Aprendizagem.

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