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LICENCIATURA EM BIOLOGIA

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Português para estrangeiros: um projeto de extensão colaborando com projetos de vida

Autores: Adriele da Silva Tavares Fürstenau; Rudião Rafael Wisniewski*.

*Autor para correspondência: rudiao.wisniewski@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Devido à crise econômica e social da Venezuela, a partir de 2015, o fluxo de cidadãos venezuelanos para o Brasil cresceu muito nos últimos anos. O Rio Grande do Sul é um dos estados a receber muitos desses imigrantes. Panambi tem realizado atividades para promover a inclusão desses sujeitos. O IFFar – Campus Panambi propõe-se a auxiliar por meio da capacitação no uso da língua portuguesa, para o exercício pleno da cidadania. Com o objetivo de favorecer a qualificação, o desenvolvimento profissional e as demandas apresentadas pelos participantes, o curso de extensão “Português para estrangeiros” promove também a inclusão digital. Nesse sentido, busca-se possibilitar espaços de reflexão e contribuir para o acolhimento e inclusão social deste grupo de pessoas. Os recursos audiovisuais e mídias digitais interativas facilitam a compreensão dos conteúdos, as aulas são ministradas em português, toda quinta-feira, mediadas por professores e voluntários como facilitadores da compreensão da língua por meio do contexto real de comunicação. Após o encerramento da primeira fase do curso, os participantes que obtiveram 75% de frequência foram certificados. Assim também o será ao término da fase atual. Diversos estrangeiros iniciaram o curso no ano passado, e retornaram este ano, em busca de inserirem-se no mundo do trabalho ou melhorarem a posição já conquistada. A transformação não fica somente na vida dos alunos, mas também na de cada um dos envolvidos nesse projeto, pois, a cada relato ouvido, aumenta a motivação para continuar contribuindo com seus projetos pessoais nessa nova jornada em nosso país.

Palavras–chave: Língua portuguesa. Imigrantes. Inclusão

Microalgas, um mundo que quase ninguém vê

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Autores:Laise Maria Bolis, Verônica da Silva Springer, Juliana Ferreira da Silva*

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O ensino da temática Microalgas é marcado por inúmeros problemas; escassez de metodologias que motivem os alunos; escassez de estrutura física que permita a sua visualização e a falta de contato que gera um desinteresse significativo dos seres humanos com o tema. Deste modo, a oficina “Microalgas um mundo que quase ninguém vê”, propôs levar para a comunidade informações a respeito da importância destes seres para o funcionamento do nosso ecossistema e o potencial de uso no desenvolvimento de novas tecnologias. Foram utilizadas técnicas de microscopia associadas a representação macroscópica de alguns grupos de microalgas confeccionados em biscuit, ao final foi aplicado um questionário contendo cinco questões objetivas e os participantes puderam experienciar um bolo enriquecido com Spirulina sp. O questionário foi composto das seguintes questões: Você já conhecia as microalgas? Sabia que as microalgas estão sendo estudadas como matéria prima para produção de biodiesel? Já ouviu falar que a Spirulina sp. é uma microalga extremamente rica em proteínas e apropriada para consumo humano como complemento e alimento para os animais? Você sabia que as microalgas realizam fotossíntese e não são plantas? Você gostou de aprender mais sobre as microalgas? Como retorno do questionário pouco mais da metade dos participantes já conhecia a temática, porém não sabiam sobre as possibilidades de aplicação das microalgas, sendo unânimes em responder que gostaram de aprender mais sobre o assunto. Os resultados demonstram como temas não comuns, associados a métodos de ensino não tradicionais são formas eficientes na aprendizagem e no desenvolvimento de conhecimentos.

Palavras–chave: Ensino. Metodologias didáticas. Pesquisa científica.

Projeto de extensão como agente sensibilizador para um futuro consciente: educação ambiental transdisciplinar nas escolas

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Autores: Giselda de Azeredo Almeida, Ana Paula Markus Hoffmann, Fabiana Lasta Beck Pires, Fernando Lieberknecht, Juliano Severo, Taniéli Bornholdt, Mônica de Souza Trevisan*

*Autor para correspondência: monica.trevisan@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A percepção do meio ambiente varia de acordo com as realidades de cada sujeito, mas contém em sua essência a mesma preocupação de preservação da natureza, zelando pelo equilíbrio do ecossistema. Observando a importância de se investir em educação consciente, surge o projeto de extensão e pesquisa Educar para não abandonar, tendo como premissa a sensibilização de estudantes de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, a partir de atividades lúdicas, com enfoque aos cuidados necessários em relação à fauna doméstica e silvestre. As ações buscam fortalecer conhecimentos que envolvam as relações entre humanos e animais. Este projeto tem como foco realizar práticas pedagógicas por meio de intervenções nas escolas do município de Panambi, foram contemplados, durante o primeiro semestre de 2022, três escolas, alcançando o montante de vinte e duas turmas e aproximadamente trezentos e trinta educandos do jardim, pré-escola e do 1° ao 5° ano. Os sujeitos envolvidos, mostraram-se participativos nas atividades propostas dialogando a partir de saberes e vivências próprios acerca da fauna silvestre e doméstica bem como, da educação ambiental. Dessa forma, o projeto busca sensibilizar acerca dos cuidados para com o meio ambiente e reforçar a importância da interação entre cursos de formação de professores e escolas de educação básica. Notase a participação ativa dos sujeitos, bem como, a solicitação das escolas pela continuidade das ações.

Palavras–chave: Educação Ambiental. Ensino e aprendizagem. Fauna doméstica e silvestre. Ludicidade.

A divulgação científica contribuindo para a redução do estigma em torno das aranhas

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Autores: Ana Carolina Preto Tomaz; Juliano Severo; Aline Bühring; Verônica da Silva Springer; Taniéli Bornholdt; Silvia Cristina de Avila, Juliana Ferreira da Silva*

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A ação antropogênica na natureza traz resultados como a extinção de espécies da fauna silvestre, por este motivo o trabalho da divulgação científica auxilia o ser humano a compreender a importância ecológica de cada ser vivo, o mundo dos pequenos aracnídeos possuem muitos estigmas a sua volta, especialmente quando falamos em aranhas, portanto este trabalho tem como pretensão divulgar um pouco dos estudos até hoje elaborados para a comunidade externa a fim de reduzir o medo e o desinteresse por esses animais. Para divulgar estes estudos foi montado um stand no laboratório do Instituto Federal Farroupilha Campus Panambi, a utilização do laboratório propiciou o uso de lupas eletrônicas e microscópios para a visualização de estruturas externas de algumas espécies de aranhas do gênero Lycosa, mas também foram levados exemplares de aranhas dos gêneros Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus conservados em álcool. A manipulação de animais vivos não ocorreu no local, porém para que as pessoas pudessem manipular algo, foram utilizados materiais didáticos como aranhas de pelúcia, de plástico e de biscuit. Para obter-se resultados consistentes foram elaborados questionários para avaliar os conhecimentos prévios e os aprendizados após a feira. Os resultados dos questionários foram importantes para termos uma perceção de que muitas pessoas vêem as aranhas como um animal perigoso, porém com importância ecológica relevante mas muitas vezes desconhecida. Concluímos então que a divulgação destes animais deveria ser mais frequente, assim reduzindo a desinformação e podendo contribuir para a preservação das espécies.

Palavras–chave: Aranhas. Importância ecológica. Divulgação científica.

Meliponário didático – Conhecendo as abelhas sem ferrão nativas do Rio Grande do Sul

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Autores: Camila de Meira, Eduarda Pautz Fahl, Gabriel Oshida Coelho, João Eduardo Pessoa Santos, Tiago Fernando Vargas Muller, Verônica da Silva Springer, Ana Lúcia Moreira Mohr*

*Autor para correspondência: ana.mohr@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: As abelhas são os seres vivos responsáveis pela manutenção da maior parte da biodiversidade de flora existente, através do processo da polinização. A sociedade, no geral, ao falar de abelhas, conhece as espécies melíferas (Apismellifera), também conhecidas como abelhas de ferrão, no entanto, a grande maioria desconhece a existência das abelhas nativas sem ferrão. O projeto de extensão: Meliponário didático - educação ambiental através do conhecimento e observação das abelhas sem ferrão (ASF), visa a sensibilização dos professores e alunos da rede municipal de ensino de Panambi e alunos do curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi quanto a importância da conservação das abelhas nativas sem ferrão. Os objetivos do projeto são: Implantação um meliponário didático para fins de estudo e visitação de alunos tanto da instituição como das escolas municipais. A metodologia utilizada será a construção e Instalação do meliponário em local do Campus próximo a área de vegetação nativa, construção de um jardim sensorial de plantas melíferas e plantas medicinais pelos alunos bolsistas com doações de mudas da comunidade local e agendamento de visitas dos alunos das escolas da rede municipal ao meliponário com acompanhamento de alunos do curso de Licenciatura em Biologia do IFFar Campus Panambi, seguido de palestra realizada pelos mesmos sobre a importância e diversidade das ASF.A instalação do meliponário no Campus do IFFar Panambi possibilitará tanto aos alunos da Instituição como aos alunos da rede municipal de ensino possibilidades de aprendizado de educação ambiental.

Palavras–chave: Meliponário. Abelhas nativas sem ferrão. Educação ambiental.

Genética: Um código secreto em todo lugar, incluindo você

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Autores: Ronimar Parahiba de Oliveira, Ana Carolina Preto Tomaz, Eduarda Pautz Fahl, Juliana da Rosa Steinbrenner, Marco Cezari Oliveira Padilha, Taniéli Bornholdt, Juliana Ferreira da Silva*

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A área de ciências carrega um descrédito comum por ser vista como complexa demais para quem não faz parte de uma sociedade acadêmica, porém a feira de ciência é uma via que incentiva o aluno a desenvolver-se na sua totalidade. O presente trabalho tem como propósito desmistificar a temática de genética, mostrando através de uma feira de ciências interativa como os conhecimentos dessa área podem ser acessíveis a todo tipo de público e que a genética está interligada ao dia a dia de todo indivíduo. O intuito foi proporcionar condições de aprendizagem aos alunos e até mesmo docentes que participaram viabilizando uma interação mais dinâmica entre discente e docente mediada pelo processo de pesquisa, experimento, discussões e interpretações da temática escolhida. A metodologia planejada, se realizou como oficina de ensino sobre genética, com uma abordagem focada na interação dos genes (recessividade, dominância e codominância), que foi exposta de forma expositiva/dialogada e apoiada no uso de recursos didáticos visíveis e interligados ao dia a dia: flores com variações de cores (para mostrar a presença no cotidiano do aluno), tintas (a variação da mistura dos pigmentos comparadas com a recessividade), água e azeite (o uso da densidade como comparativo para codominância). Dos resultados observados, nota-se que a temática instigou interesse, surgiram muitas perguntas e relações com a realidade dos alunos, onde a feira proporcionou a interação e troca de conhecimentos.

Palavras–chave: Feira de Ciências. Experimentação. Genética. Didática. Interação

Educação ambiental através do uso de caixa entomológica: Abelhas sem ferrão nativas do rs

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Autores: Verônica da Silva Springer, Camila de Meira, Eduarda Pautz Fahl, Tiago Fernando Vargas Muller, Marco Cezari Oliveira Padilha, Taniéli Bornholdt, Ana Lúcia Moreira Mohr*.

*Autor para correspondência: ana.mohr@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A Entomologia é o ramo da Zoologia dos Invertebrados que estuda os insetos e as suas relações com os ecossistemas. A coleta dos insetos e a posterior confecção de caixas entomológicas são muito importantes por auxiliarem no ensino de morfologia e ecologia dos insetos, além de contribuírem para o conhecimento e identificação de espécies. No caso estudado, foram coletados 18 exemplares de diferentes abelhas sem ferrão nativas do Rio Grande do Sul. O uso da caixa entomológica: Abelhas sem ferrão nativas do RS visa a sensibilização dos professores e alunos da rede municipal de ensino de Panambi e alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi quanto a importância da conservação das abelhas nativas sem ferrão. A utilização da caixa entomológica no ensino de educação ambiental visa o desenvolvimento da capacidade dos alunos de identificação e diferenciação de cada espécie de abelha e a conscientização para preservação e proteção das espécies nativas de abelhas sem ferrão.

Palavras–chave: Educação ambiental. Abelhas sem ferrão. Caixa entomológica.

Uso de redes sociais na divulgação científica do projeto Educar Para Não Abandonar

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Autores: Juliano Severo, Giselda de Azeredo Almeida, Mônica de Souza Trevisan, Taniéli Bornholdt, Fabiana Lasta Beck Pires orientadora*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O projeto educar para não abandonar foi idealizado no ano de 2017, como projeto piloto e teve suas primeiras atividades oficiais no ano de 2018, vinculando-se ao Instituto Federal Farroupilha, campus Panambi, por meio da Extensão. Tem como premissa conscientizar e sensibilizar a comunidade (primordialmente o público infantil), referente aos cuidados dos animais domésticos e à preservação da fauna silvestre. Para isso, são desenvolvidas inúmeras atividades desde intervenções nas escolas do município de Panambi e região até publicações em plataformas digitais. Visando atingir os princípios básicos da divulgação científica, nossas publicações são compartilhadas nas redes sociais de alto alcance, principalmente o Instagram. O cronograma de divulgação é organizado semanalmente, sendo as quartas-feiras destinadas aos animais domésticos e as sextasfeiras aos silvestres. Nossas pautas relacionam-se com o cotidiano da comunidade e para construir a credibilidade do projeto e a confiança do público as pesquisas são realizadas em artigos acadêmicos e revistas de alto impacto, tais como National Geographic e Galileu. Segundo a ferramenta “Insights” oferecida pelo Instagram, nossa página no período de 20 de Maio a 20 Agosto alcançou em média 1610 contas. Observando os números divulgados pela plataforma, podemos inferir que o projeto está promovendo a distribuição de informação verídica sobre os cuidados da fauna doméstica e a preservação da fauna silvestre.

Palavras–chave: Divulgação científica. Redes sociais. Animais domésticos. Animais silvestres.

Educar Para Não Abandonar: Gincana da Fauna Silvestre

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Autores: Taniéli Bornholdt, Giselda de Azeredo Almeida, Juliano Severo, Mônica de Souza Trevisan, Fabiana Lasta Beck Pires*.

*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O projeto Educar para não abandonar atua em escolas da rede municipal, estadual e privada do município de Panambi. Em suas intervenções contempla assuntos que propiciam maior entendimento da fauna doméstica e silvestre. A gincana de fauna silvestre, por sua vez, foi o recurso utilizado para o desenvolvimento metodológico ativo envolvendo as turmas de quintos anos das escolas municipais de Panambi. A realização da gincana consiste em momentos distintos. A sua primeira etapa envolve os participantes do projeto, responsáveis por espalhar 14 animais taxidermizados pelo pátio da escola. Em seguida, os estudantes são divididos em grupos, os quais são convidados a eleger um líder para representar a equipe. Cada líder recebe uma ficha com características de um animal taxidermizado, contendo caracteres próprios, desde morfologias até função ecológica. Por fim, é dada a largada e cada equipe é instigada pelo espírito coletivo e pelos saberes a realizar a busca, com o intuito de aprender e relacionar a informação ao animal taxidermizado. Os participantes do projeto, após observar as dificuldades dos estudantes perante o desenvolvimento da gincana, direcionaram seus esforços, trazendo os conhecimentos de animais silvestres pouco reconhecidos a um nível acessível. Podemos constatar que o projeto conseguiu atingir os objetivos propostos na idealização da gincana, buscando problematizar o ensino e a aprendizagem de assuntos da área de ciências da natureza, utilizando metodologias capazes de promover diversão e ludicidade, aumentando assim o interesse dos estudantes pelo tema, ressaltando a importância da fauna local.

Palavras–chave: Preservação. Metodologias ativas. Ludicidade. Aprendizagem. Gincana.

Osmose: Tudo é uma questão de equilíbrio

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Autores:Aline Bühring, Eduarda Pautz Fahl, Julia Graciela dos Santos, Camila de Meira, Ana Carolina Preto Tomaz, João Vitor Ramos, Juliana Ferreira da Silva*.

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Atividades práticas são sempre bem vindas e atrativas no processo de aprendizagem. O presente trabalho refere-se à uma prática sobre Osmose ofertada na Feira de Ciências que ocorreu no Instituto Federal Farroupilha Campus Panambi como método de ensino e aprendizagem para jovens e adolescentes do ensino médio de escolas públicas, onde foi realizada a oficina com a temática “Osmose: tudo é uma questão de equilíbrio'' que teve como objetivo abordar a importância da mesma para a regulação das células vegetais e como isso ocorre de forma visual. Na atividade prática foram colocados em microscópios lâminas de células de cebola e de batata para poder ter a visualização do processo, onde uma estava sem o efeito da osmose e a outra com o efeito da osmose. Para que ocorresse a Osmose foi adicionada uma solução salina nas lâminas contendo a célula. Os resultados da atividade foram avaliados a partir de formulários contendo perguntas como: o conhecimento do processo de osmose, sua importância na sobrevivência das plantas, a regulação da osmose nas células vegetais e se gostariam de saber mais sobre o processo. Os mesmos foram preenchidos após participarem e pode-se notar que a grande maioria dos alunos e do público em geral que visitou a feira tinha um conhecimento básico sobre o assunto como: conhecimento sobre a célula, a existência a osmose e da sua importância, mas gostariam de saber mais sobre em meios escolares onde estão inseridos.

Palavras–chave: Células. Prática. Ensino. Aprendizagem.

Dendrocronologia: A ciência que estuda a idade e os padrões dos anéis de crescimento das árvores

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Autores:Marco Cezari Oliveira Padilha, Silvia Cristina, Aline Bühring, Juliano Severo, Ronimar Parahiba de Oliveira, Verônica da Silva Springer, Juliana Ferreira da Silva*.

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Dendrocronologia é um ramo pouco conhecido da botânica e pouco discutido. Com o método estuda-se os anéis de crescimento de uma árvore lenhosa. O presente trabalho teve por objetivo divulgar resultados obtidos em uma atividade cuja temática intitulavase “Dendrocronologia: A ciência que estuda a idade e padrões dos anéis de crescimento das árvores”. Durante a Feira de Ciências nas dependências internas do Instituto Federal Farroupilha, campus Panambi, foi oferecido uma oficina sobre o assunto. Foi submetido no início da apresentação aos visitantes, um questionário com quatro perguntas estratégicas e após esclarecido conceitos básicos sobre a área, sua utilidade na ciência e casos curiosos envolvendo este tipo de método. Haviam na exposição, anéis de troncos de árvores verdadeiros e um instrumento musical violoncelo de madeira rústica, este para contar uma curiosidade ao seu respeito linkando com a temática. Além disso havia réplicas para brinde dos anéis de crescimento confeccionadas com material tipo EVA, em alto relevo, para promover a inclusão, réplica de uma árvore em miniatura e réplica de trado de incremento, ferramenta usual nessa ciência, de modo a ilustrar o procedimento utilizado na dendrocronologia. O número registrado do público visitante foi 49 pessoas, a maior parte, constituído por estudantes do ensino médio de escola pública. Através do questionário pode-se observar que 91,84% do público não sabiam o que significava a ciência da dendrocronologia. Acreditamos que a temática foi de suma importância para a divulgação científica de uma área pouco explorada na contemporaneidade e quem sabe instigar mais sobre o assunto.

 

Palavras–chave: Dendrocronologia. Botânica. Oficina. Ciência. Árvores.

Tardígrados, os animais quase imortais

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Autores: Juliana da Rosa Steinbrenner, Taniéli Bornholdt, Juliano Severo, Eduarda Paultz Fahl, Camila de Meira, João Vitor Ramos, Juliana Ferreira da Silva*.

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Os Tardígrados (Filo Tardigrada) são animais invertebrados conhecidos como ursos d’água, que existem em quase todos os territórios do planeta. A existência desses animais em ambientes tão múltiplos se deve à sua capacidade de entrar em criptobiose, estado induzido por condições desfavoráveis, no qual os animais sobrevivem à desidratação, níveis de radiações de 7000 Gy, entre outras situações extremas. Contudo, apesar de sua anatomia e morfologia peculiares, os Tardígrados dificilmente são abordados e explorados dentro das salas de aula. Deste modo, a oficina temática “Tardígrados: os animais quase imortais'' desenvolvida no Instituto Federal Farroupilha campus Panambi, propõe expor à comunidade escolar informações e estudos científicos envolvendo esses seres vivos com o intuito de disseminar a importância do animal e o desenvolvimento de novas tecnologias. A oficina envolveu coletas de água de musgo para a visualização dos animais com uso de microscopia, embasamento teórico e pesquisas em artigos científicos, além de planejar uma série de recursos, tais como: fotos do animal, cartazes, vídeos e confecção de um modelo tátil a fim de facilitar a associação dos estudantes ao tema. Através das indagações curiosas e comentários realizados pelos estudantes ao longo da exposição, conclui-se que esse assunto e outras temáticas desenvolvidas são essenciais nas salas de aulas e em outros espaços públicos, pois despertam o interesse dos indivíduos sobre o âmbito biológico e enfatiza a importância das pesquisas científicas e novas tecnologias.

Palavras–chave: Tardígrados. Criptobiose. Oficinas. Inovação. Aprendizagem.

O processo de ensino e aprendizagem no ensino médio em escolas militares: Análises a partir da voz dos estudantes

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Autores: Tiago Antônio Martins Noviski, Rafaela Borelli Plagens, Quezia Isabella Amaral da Silva Germano, Karine Bueno do Nascimento*

*Autor para correspondência:karine.nascimento@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A história da educação brasileira é marcada pela dualidade. Isto é, o direito ao acesso, permanência e êxito nem sempre esteve ao alcance de todos. Ao estudar o processo de democratização do ensino, constata-se que o período da Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985) foi marcado pelo controle, censura e repressão, sendo o processo de ensino e aprendizagem mediado pela pedagogia tecnicista. Em consonância com os apontamentos supracitados, o presente estudo, oriundo do componente curricular de História da Educação brasileira, buscou compreender, a partir da voz dos estudantes, como, atualmente, o processo de ensino e aprendizagem no ensino médio é conduzido em escolas militares localizadas no noroeste do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa de abordagem qualitativa e a produção de dados foi realizada por intermédio de um questionário contendo o TCLE e 10 perguntas (abertas e fechadas). Como resultados, obteve-se um total de nove participantes, os quais apontaram que o processo de ensino e aprendizagem era mediado pela disciplina e rigidez, bem como eram motivados constantemente a competições e recompensas pelas melhores notas. Para seis estudantes isso foi considerado péssimo, resultando em experiências educacionais não satisfatórias que ocasionaram na desmotivação em estudar. Frente ao exposto, pode-se concluir, de maneira provisória, que o processo de ensino e aprendizagem nas escolas militares tem ocasionado mais experiências negativas do que positivas quando analisado à luz do que se compreende oferta de um ensino de qualidade com base em princípios democráticos e críticos.

Palavras–chave: Educação. Escolas. Qualidade. Experiências. Estudantes.

Micologia, e não estamos falando do primata

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Autores: Julia Graciela dos Santos, Camila de Meira, Eduarda Pautz Fahl, Verônica da Silva Springer, Aline Buhring, Juliana Ferreira da Silva*.

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A micologia é a ciência que estuda uma grande diversidade de fungos da natureza, sendo alguns muito utilizados na indústria alimentícia e farmacêutica. Investir em aulas práticas desperta o interesse dos alunos sobre a temática, tendo em vista que seu principal objetivo é auxiliar na compreensão de forma significativa. Portanto, a oficina: Micologia, e não estamos falando do primata, desenvolvida na Feira de Ciências do Instituto Federal Farroupilha (IFFAR) Campus Panambi, teve como objetivo servir como método de aprendizagem entre jovens estudantes do ensino médio de escolas públicas. De forma dialogada e expositiva amostras de fungos foram coletadas previamente e expostas para apreciação, também foram criadas réplicas em biscuit de alguns exemplares considerados curiosos. Para que pudéssemos ter uma noção de como foi para os estudantes visitantes sobre a exposição e temática abordada foi aplicado um questionário contendo 04 perguntas objetivas. Como resultado dos questionários aplicados pode-se observar que mais da metade dos alunos que responderam o questionário já conheciam a temática. Acreditamos que a realização da feira de ciências com exposição trouxe benefícios significativos para alunos e professores, pois essa temática está muito presente no cotidiano, estimulando o interesse na identificação dos diversos tipos de fungos existentes no meio ambiente.

Palavras–chave: Micologia. Feira de Ciências. Exposição.

Microbiologia: Em um meio é cultura

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Autores: João Vitor Ramos, Julia Graciela dos Santos, Juliana da Rosa Steinbrener, Marco Cezari Oliveira Padilha, Silvia Cristina Avila, Ronimar Parahiba de Oliveira, Juliana Ferreira da Silva*

*Autor para correspondência: juliana.ferreira@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Microbiologia é a área da biologia que estuda os microrganismos e tem grande importância visto que estuda desde a compreensão do início da vida até o surgimento de seres vivos mais derivados. As bactérias, protozoários, microalgas, fungos e vírus, são vistos muitas vezes como inimigos e por serem minúsculos acabam passando despercebidos dentro da biologia e pelas pessoas fora das universidades o que acaba prejudicando essa grande área que ainda tem muito a ser desenvolvida. A atividade prática foi intitulada: “Microbiologia, em uma meio é cultura” junto ao IFFar, Campus Panambi teve como objetivo a divulgação do mundo dos microrganismos assim como a desmistificação dos mesmos perante a sociedade. O público alvo foram alunos da comunidade escolar de Panambi. De forma expositiva e dialogada foram expostos temas como: tipos de microrganismos, suas funções, suas características e seus impactos no planeta. Foram criados modelos didáticos como réplicas de bactérias, vírus e protozoários que inclusive possibilitaram uma maior acessibilidade ao assunto. Como resultado da oficina pode-se observar a surpresa dos alunos ao se depararem com a parte a qual eles não estão acostumados no cotidiano, a parte existente no mundo que os rodeia a qual eles não visualizam. Acreditamos que quanto mais popularizarmos o mundo microbiológico maior será o avanço na desmistificação do título de "microvilões". A criação de espaços de divulgação e discussão sobre ciências é possível inserir o assunto dentro da população a ponto de fazer com que esse assunto se torne mais presente e quebre os tabus.

Palavras–chave: Microrganismos. Ciências. Prática.

Didática: Desafios do uso de podcast como possibilidade metodológica

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Autores: Eduarda Pautz Fahl, Laise Maria Bolis, Mônica de Souza Trevisan*.

*Autor para correspondência: monica.trevisan@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma atividade de ensino desenvolvida na disciplina de Didática, currículo e organização do trabalho pedagógico, ofertada no primeiro semestre de 2022 no curso de Ciências Biológicas no Instituto Federal de Educação Farroupilha, Campus Panambi, com a turma sete. A atividade se refere ao desenvolvimento de um podcast elaborado pelos alunos, envolvendo temáticas relacionadas à didática. O objetivo desta escrita é divulgar a atividade do podcast avaliando suas potencialidades. Como metodologia optou-se por fazer um relato do processo, contando também com alguns depoimentos dos alunos participantes. O trabalho resultou em três episódios de podcasts postados nas mídias digitais falando sobre: Interdisciplinaridade, ensino híbrido, experimentações, momentos pedagógicos, feira de ciências, metodologias ativas e avaliação. Avaliou-se como positivo no processo de elaboração: a participação e o envolvimento dos alunos, o desenvolvimento da capacidade de síntese e a desenvoltura na comunicação oral. Pretende-se aprimorar o uso de podcasts futuramente, contando que a divulgação seja uma das etapas a serem melhor exploradas.

Palavras–chave: Podcast. Metodologia. Alunos. Engajamento

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