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LICENCIATURA EM BIOLOGIA
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Meliponário didático: Conhecendo as abelhas nativas sem ferrão do RS
Autores: Iara Lopes Borba de Oliveira, Ana Carolina Pasqualetto Berg, Samile Martel Rhoden*.
*Autor para correspondência: ana.mohr@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: As abelhas são os seres vivos responsáveis pela manutenção da maior parte da biodiversidade de flora existente, através do processo da polinização. A sociedade, no geral, ao falar de abelhas, conhece as espécies melíferas, também conhecidas como abelhas de ferrão, no entanto, a grande maioria desconhece a existência das abelhas nativas sem ferrão (ASF). Destas são contabilizadas em mais de 300 espécies somente no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul se tem registro de 24 espécies O projeto de extensão: Meliponário didático - educação ambiental através do conhecimento e observação das abelhas sem ferrão, visa a sensibilização dos meliponicultores, professores e alunos da rede de ensino de Panambi quanto a importância da conservação das ASF. Os objetivos do projeto são a realização de formações teórico/práticas sobre meliponicultura direcionadas aos meliponicultores e comunidade panambiense, bem como as visitas guiadas ao meliponário direcionada aos alunos da rede de ensino com o intuito de promover a educação ambiental e o estímulo à preservação das espécies nativas de ASF. A metodologia utilizada será a oferta de oficinas teórico práticas sobre temas relevantes da meliponicultura, mapeamento das colônias de ASF já existentes no entorno do Meliponário do IFFar Campus Panambi, montagem de trilha que percorre esses locais e agendamento de visitas dos alunos das escolas da rede uma municipal ao meliponário. Este projeto tem a intenção de promover ações que sejam voltadas à educação ambiental e vivências de práticas com o intuito da sensibilização de conservação e preservação das ASF.
Palavras–chave: Meliponário. abelhas sem ferrão. educação ambiental.
Animais domésticos em pauta: Literatura infantil como ferramenta de sensibilização
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Autores: Juliano Severo, Aliscia Garcia Miranda Silva, Fernando Lieberknecht, Mônica de Souza Trevisan, Taniéli Bornholdt, Fabiana Lasta Beck Pires*
*Autor para correspondência: fabiana.pires@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: Na atualidade vivenciamos inúmeros casos de violência à fauna doméstica, tanto que no Brasil estima-se 30 milhões de animais em situação de vulnerabilidade. Hipotetiza-se que esse quantitativo relaciona-se à falta de informação sobre o assunto. Nesse viés, objetiva-se sensibilizar educandos do município de Panambi-RS sobre a prevenção da violência animal utilizando a literatura infantil baseada em fatos verídicos. Os livros foram produzidos com fomento federal vinculado ao Projeto Educar para não abandonar e ilustrados por estudantes de escolas públicas participantes. Como metodologia de ensino, utilizou-se a contação das histórias, de forma problematizada; já na sistematização, os estudantes foram instigados a elaborar escritas sintetizadas e desenhos ilustrativos. Os resultados observados a partir dos relatos dos estudantes acerca de suas vivências em seus entornos evidenciam situações de cuidado e amor, assim como violência e vulnerabilidade. Essa contradição se dá em função da dependência da criança ao adulto, já que a sua ingerência em relação ao animal é limitada. Em seus relatos, comumente há muita amorosidade e carinho estendido aos animais, enquanto os relatos de violência advém de situações promovidas por atitudes dos adultos as quais eles presenciam. Tais episódios geram sentimento de tristeza e sofrimento nas crianças, que possuem o senso de certo e errado, porém nessa fase da vida pouco podem fazer para mudar tal situação. Conclui-se que a literatura infantil constituiu-se como importante ferramenta de sensibilização, instigando os estudantes a disseminarem o sentimento de cuidado relativo aos animais.
Palavras–chave: Fauna doméstica. Lúdico-pedagógico. Sensibilização. Vulnerabilidade. Prevenção.
Primeiros socorros na educação infantil: Prevenção e promoção da saúde na primeira infância
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Autores: Rose Andréia Zanuzo da Silva, Caroline Tronco*
*Autor para correspondência: caroline.tronco@iffaroupilha.edu.br
RESUMO: A educação infantil objetiva o desenvolvimento integral da criança. No processo de desenvolvimento, os aprendizados em diversas dimensões, a curiosidade inerente à infância e a interação das crianças em diversas atividades tornam o ambiente da educação infantil propício à ocorrência de possíveis acidentes. Com isso, em 2018 foi sancionada a Lei nº 13.722, de 4 de outubro, denominada de Lei Lucas, a qual torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil. Com isso, o projeto Primeiros Socorros na Educação Infantil foi desenvolvido com o objetivo de qualificar as ações de primeiros socorros nas escolas municipais de educação infantil do município de Panambi/RS Para tal as oficinas ocorreram no período de 08 de maio a 11 de julho de 2023 no auditório do Campus. Foram realizadas oficinas teórico-práticas apoiadas no referencial da metodologia problematizadora. Participaram as oficinas 325 integrantes das equipes, entre eles professores, coordenadores, auxiliares, equipe de higienização, equipe de cozinha das onze EMEIs do município de Panambi/RS, assim como integrantes de escolas de educação infantil privadas e da APAE de Panambi/RS. As oficinas tiveram a duração de 3 horas, com momentos de troca de saberes, exposição dialogada dos temas relevantes e por fim atividades práticas simuladas. Este foi um período de importante troca de conhecimentos e experiências, onde muitas práticas foram atualizadas e discutidas.
Palavras–chave: Primeiros Socorros. Educação Infantil. Lei Lucas.
Aula prática no PROEJA: Entendimentos a partir de uma prática pedagógica
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Autores: Fabíola Cesar Meira, Camila de Meira, Cátia Keske*
*Autor para correspondência: catia.keske@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: O artigo aborda algumas dificuldades enfrentadas pelos educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), dada a necessidade de conciliarem estudos, trabalho e responsabilidades familiares, sem prejudicar seu processo de aprendizagem e sua autoestima. O objetivo do estudo é discutir a potencialidade de aulas práticas como estratégia pedagógica para superação das dificuldades vividas por um pequeno grupo de educandas do Curso Técnico em Edificações Integrado na PROEJA do Instituto Federal Farroupilha, campus Panambi, RS. Nesse contexto, apresenta-se uma Prática Profissional enquanto Componente Curricular, desenvolvida no 7º semestre da Licenciatura em Ciências Biológicas da referida instituição, realizada por meio do planejamento e desenvolvimento de uma aula prática para a construção de terrários. Como resultados, a aula prática é descrita como uma experiência positiva para as educandas, pois proporcionou a aplicação de conceitos teóricos e o desenvolvimento de habilidades práticas. Entendeu-se que esse tipo de abordagem, ao visar proporcionar um aprendizado significativo e relacionar o conteúdo com experiências de vida das educandas, contribui para a conscientização da importância da preservação ambiental e do equilíbrio ecológico. Em conclusão, o artigo destaca a importância de estratégias flexíveis na EJA, reconhecendo e valorizando as experiências prévias dos educandos, especialmente quando há a implementação de atividades práticas, como a construção de terrários, dado o estímulo provocado nos educandos, que despertam maior interesse pelo conteúdo.
Palavras–chave: Educação de Jovens e Adultos. Ensino de Ciências. Formação inicial de professores.
Confecção de materiais didáticos alternativos para aulas práticas de biofísica da respiração e seus mecanismos
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Autores: Rafaela Borelli Plagens, Bruna Malheiros Pena, Bruna Feltes Kunz, Fernanda Caroline de Oliveira, Rafaelle Ribeiro Gonçalves*
*Autor para correspondência: rafaelle.goncalves@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: Os recursos didáticos, para o ensino de biologia são ferramentas facilitadoras para a aprendizagem, contribuem para aulas mais dinâmicas com materiais palpáveis e recursos visuais que facilitam a internalização do conteúdo. O presente trabalho teve como objetivo confeccionar materiais didáticos para aulas de Biofísica da Respiração, incluindo modelos interativos, simulações realistas e recursos visuais, visando aprimorar a compreensão dos alunos sobre os mecanismos biofísicos da respiração. Em concordância com o tema citado, foi realizada a confecção de materiais didáticos a partir dos componentes curriculares Prática do Ensino de Biologia (PECC III) e Biofísica. Os conteúdos abordados foram: biofísica da respiração, diferenciação entre respiração e ventilação e seus mecanismos para entendimento de pressão pulmonar. Para a confecção do recurso didático foram utilizados materiais alternativos. O recurso produzido consiste em uma maquete, visando o aprendizado sobre ventilação pulmonar e o movimento da caixa torácica. Foi construído também um protótipo da caixa torácica com materiais recicláveis, onde realizou-se a explicação e diferenciação da pressão pulmonar. Os recursos foram apresentados para a turma e os professores dos componentes curriculares articulados. Ainda, realizou-se uma explanação no Seminário de socialização das Práticas de Ensino Enquanto Componente Curricular dos cursos de Ciências Biológicas e Química do Instituto Federal Farroupilha do Campus Panambi, neste momento foram expostas as ideias de utilização destes recursos em sala de aula. Frente ao exposto, percebe-se que existem maneiras simplificadas para trabalhar temas complexos em sala de aula, buscando o ensino, o interesse e a internalização dos conteúdos de Biologia.
Palavras–chave: Recursos didáticos. Ensino. Ciências Biológicas. Aprendizagem.
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