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TÉCNICO EM PÓS COLHEITA SUBSEQUENTE

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Dimensionamento de um secador de resíduos de soja para uma propriedade rural

Autores: Ana Paula Dhein; Alisson Luan Da Silva Helfenstein; Carlos Eusebio Buss; Diego Kuhn Malheiros; Jhony De Souza Amaral; Leonir Padilha Werner; Edson Baal e Volnei Luiz Meneghetti*
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*Autor para correspondência: volnei.meneghetti@iffar.edu.br

RESUMO: Colheita precoce, condições do terreno, maturidade desigual, plantas invasoras e má regulagem das colhedoras são as principais variáveis que resultam em maiores porcentagens de resíduos num lote de grãos de soja. O objetivo deste trabalho foi dimensionar um secador de resíduos de soja para atender a demanda de um produtor rural. Amostras de resíduos foram obtidas junto a um produtor rural de 120 ha de soja do município de Panambi/RS. A determinação do teor de água das amostras foi determinada por método gravimétrico em estufa a 105 ºC por 24 horas. O peso volumétrico foi determinado em balança de peso hectolítrico. Os parâmetros de dimensionamento, como quantidade de calor, vazão de ar e o tempo de residência do produto durante a secagem foram de acordo com Milman (2002). Serão gerados por dia 400 kg de resíduos. O teor de água médio dos resíduos foi de 40%. O peso volumétrico médio foi de 100 kg.m-3. Serão necessários 75.781,05 Kcal para reduzir a umidade do produto de 40 para 10% e 12,26 h será o tempo de operação de secagem por lote de resíduo. Para aquecer e movimentar o ar serão necessários 88 e 4,9 Kwh, respectivamente. Considerou-se, um equipamento com 4 m de diâmetro e uma camada de resíduos de 0,3 m. O custo de cada operação será de R$3,70. Os parâmetros de secagem, custo de operação e dimensões do equipamento atendem a capacidade demandada pelo produtor, sendo possível realizar a secagem dos resíduos gerados em sua propriedade.

Palavras–chave: Secagem. Secador. Resíduos.

Teor de impurezas e massa específica granular em milh

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Autores:Denisse Röpke Koehler, Giésika Veridiane Dias Trindade, Paulo Roberto Fidelis Giancotti, Volnei Luiz Meneghetti e Alberto Pahim Galli*.

*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Impurezas são pedaços de grãos que vazarem pela peneira de crivos circulares de 3,0 mm de diâmetro, bem como detritos do próprio produto que ficarem retidos nas peneiras de crivos circulares de 5,0 mm e 3,0 mm de diâmetro, que não sejam grãos ou pedaços de grãos de milho. Já matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, estranhos ao produto, tais como grãos de outras espécies, sujidades, insetos mortos, etc. O teor de impurezas e matérias estranhas pode interferir no valor da massa específica granular (MEG). A aplicação do conceito de MEG ocorre na comercialização, dimensionamento de silos, secadores, entre outros e, pode ser utilizado para determinar o teor de umidade e danos causados por insetos e pragas em grãos armazenados. O objetivo deste trabalho foi verificar a massa volumétrica de grãos de milho com diferentes teores de impurezas. Foram utilizados grãos de milho com 13% de umidade. A simulação da pré-limpeza foi realizada com auxílio de peneiras de classificação onde as dimensões do primeiro conjunto foram de 18 mm e 6 mm e o segundo com 8x15 mm e 16 mm. A massa volumétrica foi utilizada para estimar a MEG para as duas condições. A MEG dos grãos limpos foi 712,74 kgmᵌ e dos grãos com impurezas foi 685,39 kgmᵌ. Esse resultado está relacionado à diferença de massa e volume ocupado pelas impurezas identificadas em 3,3%. O teor de impurezas interfere na massa específica granular e na capacidade estática de armazenagem dos grãos.

Palavras–chave: Milho. Massa volumétrica. Impurezas

Pré-limpeza em grãos de soja com diferentes teores de umidade

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Autores: Taijane Bartsch Zanoso, Alexsandra da Silva, Eduardo Habitzreiter Diesel, Samuel Gerhardt, Vitor Puntel Plasido, Volnei Luiz Meneghetti e Alberto Pahim Galli*.

*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A pré-limpeza é a primeira operação realizada para adequar os grãos ao armazenamento. Nessa operação utiliza-se a máquina de pré-limpeza, a qual é composta por conjuntos de peneiras e sistema de aspiração (ar), por isso também é denominada máquina de ar e peneiras (MAP). A MAP tem a função de retirar impurezas grossas e miúdas, via peneiração e aspiração, respectivamente. As peneiras são constituídas de chapas metálicas com perfurações que variam de forma e tamanho, em função do tipo de grão a ser beneficiado. A redução na quantidade de impurezas na massa de grãos melhora a circulação do ar de aeração ao longo do fluxo de beneficiamento e durante o armazenamento. O objetivo deste trabalho foi verificar a composição das impurezas na massa de grãos de em duas condições de umidade. A simulação da pré-limpeza foi realizada via peneiramento manual de 100 g de grãos, com 15,6% e 13,3% de umidade, em quatro repetições. A redução no teor de umidade para 13,2 % foi obtida com auxílio do secador de amostras. De forma geral, os grãos com 15,6% de umidade apresentaram maior percentual de impurezas do que os de 13,3%. O sistema de secagem do secador de amostras possui ventilação forçada e pode ter influenciado a relação de teor de impurezas presentes nos grãos secos e úmidos. A maior proporção de impurezas possuía diâmetro inferior a 04 mm e seu teor foi de 1,29% e 0,58%, para os grãos úmidos e secos, respectivamente.

Palavras–chave: Soja. Pré-limpeza. Grãos.

Massa volumétrica do feijão (phaseolus vulgares l.) com diferentes teores de água

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Autores: Leonardo Damschi, Alan César Kuff, Clóvis Dos Santos Teixeira, Gabriela Lopes Fernandes, Vanusa Tainá Weirich Braitembach, Alberto Pahim Galli*

*Autor para correspondência: alberto.galli@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A massa específica granular (MEG) é uma propriedade física dos grãos, seu conhecimento auxilia na estimativa da capacidade estática. A aplicação deste conceito se dá na comercialização e dimensionamento de equipamentos, podendo auxiliar para determinar teores de água e danos entomológicos nos grãos armazenados (Silva; Corrêa, 2008). Sendo o teor de água um dos principais fatores que afetam a MEG nos grãos, objetivou-se avaliar grãos de feijão com diferentes teores hídricos, estabelecendo a importância da secagem para o correto dimensionamento da capacidade estática de armazenagem. Inicialmente foi estabelecido o teor de água dos grãos úmidos com a utilização de um medidor de umidade, resultando em 22,6%. A MEG foi estimada com base na massa volumétrica de 4 amostras em recipiente de volume conhecido, através da pesagem em uma balança, e as dimensões dos grãos foram catalogadas com uso de um paquímetro digital. Posteriormente, foi realizada a secagem das amostras a uma temperatura de 50ºC, verificando-se uma umidade de 11,1%, onde, subsequentemente, foram realizados os mesmos processos. Após análises identificou-se variação nas dimensões e na massa específica granular tanto para grão úmido como seco, onde as medidas dos grãos secos apresentaram menores valores em relação aos grãos úmidos e a MEG, inversamente proporcional, variou de 746,64 kg/m³ para 753,13 kg/m³, respectivamente. Essa redução de medidas causada na secagem do grão possibilita ganhar vantagem na hora de armazenar o produto, pois além de aumentar a capacidade estática reduz o risco de perdas na armazenagem

Palavras–chave: Feijão. Massa específica granular. Teor de água.

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