top of page

TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO DE GRÃOS

16

Revisão conceitual da produção de rações hidropônicas de sementes de cereais

Autores: Thomas Lagasse, Andrei Fiegenbaum, Fernando Paladini Zampronio, Marcelo Bataglin, Volnei Luiz Meneghetti*

*Autor para correspondência: volnei.meneghetti@iffar.edu.br

RESUMO: Os principais problemas na produção de alimentos para a pecuária decorrem da redução do tamanho da terra, mão de obra, escassez de água e custo de fertilizantes. Rações hidropônicas são o resultado do processo da germinação de sementes de cereais em alta densidade de semeadura, que se desenvolve em curto período de tempo, sobre uma superfície lisa e impermeável. Possui excelente qualidade e, quando administrada para os rebanhos em sua totalidade (sementes, folhas, raiz e caules), constitui uma dieta completa de carboidratos, açúcares, proteínas, minerais e vitaminas. O objetivo desta revisão bibliográfica é analisar o valor alimentar da ração hidropônica para a alimentação na produção pecuária. Dentre as vantagens foi possível identificar: 1) Necessita pouco espaço: Este processo permite a produção de um grande volume de alimento em uma área pequena em relação a forragem convencional; 2) Valor nutritivo de forragens hidropônicas: As plantas mais ricas em enzimas são os brotos de ração hidropônica. As enzimas ativas dos brotos estão no nível mais alto desde a germinação até sete dias; 5) Digestibilidade: No rúmen a digestibilidade dos brotos é superior em comparação aos grãos triturados; 6) Energia: observa-se consideráveis aumentos nos açúcares livres durante a germinação de cereais; 7) Proteínas: O método de germinação pode ser uma maneira de converter proteínas vegetais de fraca qualidade nutricional em proteínas de melhor qualidade. O desempenho produtivo e reprodutivo dos animais aumenta com a alimentação correta e tecnologias alternativas como a hidroponia se mostram interessantes para atender esta demanda.

Palavras–chave: Pecuária. Alimentação. Hidroponia.

Avaliação de componentes e equipamentos para uma unidade automática de produção de rações hidropônicas

17

Autores: Dionei Lucas da Silva, Andrei Fiegenbaum, Fernando Paladini Zampronio, Thomas Lagasse, Volnei Luiz Meneghetti, Marcelo Bataglin*

*Autor para correspondência: marcelo.bataglin@iffar.edu.br

RESUMO: Rações Hidropônicas são oriundas da transformação de grãos de diferentes espécies em brotos vivos para alimentar animais em substituição às tradicionais rações, porém, o custo de produção e/ou aquisição pode ser um aspecto chave na manutenção e prosperidade no negócio. Neste sentido, a proposta de uma Unidade Automática de Produção de Rações Hidropônicas se apresenta como uma saída sustentável, resolvendo não somente este problema como também oportunizando que o produtor possa se tornar cada vez mais competitivo. O objetivo deste trabalho é realizar uma avaliação dos componentes, conceitos e soluções, bem como dos equipamentos da linha de produtos e soluções tecnológicas da empresa parceira, a fim de oportunizar a sua utilização neste projeto. Para isso, foi realizada uma análise dos equipamentos que a empresa produz, em conjunto com sua equipe técnica, onde foram verificadas as soluções que poderiam ser utilizadas neste projeto. Como resultado foi gerado um relatório técnico que descreveu cada solução e sua possível utilização no projeto. Com relação à estrutura mecânica, conclui-se que os processos de fabricação empregados na produção dos equipamentos já produzidos pela empresa podem ser utilizados para os novos componentes. Com relação aos componentes elétricos e acionamentos, verificou-se que as soluções existentes podem ser adaptadas e/ou utilizadas para o novo projeto. No que se refere à utilização dos equipamentos já produzidos, estes podem ser utilizados a qualquer momento como complemento ao projeto, com a finalidade de otimizar todo o processo de beneficiamento de sementes, garantindo a qualidade da semente para produção da ração hidropônica.

Palavras–chave: Produção Animal. Projeto. Automação.

Eficiência de terra de diatomáceas no controle do gorgulho em grãos armazenados de trigo

18

Autores: Elen Cristina Bornholdt, Kaylanny Fritsch, Melina Carine Schmidt, Diogo Vanderlei Schwertner*

*Autor para correspondência: diogo.schwertner@iffarrroupilha.edu.br

RESUMO: A produção de trigo em 2022 atingiu um novo recorde com estimativa de 9,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 23,7% em relação à safra passada. Os grãos de trigo são destinados a armazenagem e podem ser utilizados para sementes ou na agroindústria, podendo ocorrer o ataque de algumas pragas primárias internas, como o Sitophilus spp., conhecido popularmente como gorgulho do trigo, que danificam o grão tornando-o impróprio para consumo humano e para uso como sementes. Essa contaminação pode ter origem no campo ou no local de armazenamento. Um método de controle consiste na aplicação preventiva de inseticidas, dentre os quais, a terra de diatomáceas destaca-se por ser um produto inerte e que não deixa resíduos nos grãos. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de terra de diatomáceas no controle de Sitophilus spp. em grãos de trigo armazenados. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso (DIC) em laboratório, com quatro tratamentos (0, 1, 1,5 e 2 g de terra de diatomáceas/kg de trigo) com três repetições. Após a mistura dos grãos de trigo com a terra de diatomáceas, cada tratamento foi contaminado com 20 insetos, sendo avaliado a porcentagem de controle aos sete dias. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de comparação de médias e análise de regressão usando o software Sisvar. Aos sete dias após a aplicação, a maior dose (2 g de terra de diatomáceas por kg de trigo) controlou 77% dos insetos.

Palavras–chave: Sitophilus spp. Caruncho. Triticum aestivum L. Insetos.

Controle de gorgulhos em grãos de trigo 21 dias após a aplicação de terra de diatomáceas

19

Autores: Ana Maria da Silva Martins, Thomas Lagasse, Sandro Borba Possebon, Diogo Vanderlei Schwertner*

*Autor para correspondência: diogo.schwertner@iffarrroupilha.edu.br

RESUMO: O trigo é um importante cereal produzido no Brasil. É cultivado principalmente nas regiões Sul e Sudeste, sendo usado na produção de farinhas, massas, bebidas e biscoitos. O trigo contribui para a sustentabilidade da agricultura, sendo uma cultura parceira da soja. Quando o local destinado ao depósito de grãos não está protegido adequadamente, pragas de grãos podem aparecer e resultar em danos financeiros em função do comprometimento dos alimentos. Pragas primárias internas, principalmente, o gorgulho (Sitophilus sp.) danificam os grãos durante seu crescimento e desenvolvimento. Um método de controle consiste na aplicação preventiva de inseticidas naturais como a terra de diatomáceas. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência da terra de diatomácea no controle de Sitophilus sp. em grãos armazenados de trigo 21 dias após a aplicação. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente ao acaso (DIC) em laboratório, com quatro tratamentos (0, 1, 1,5 e 2 g de terra de diatomáceas/kg de trigo) com três repetições. Após a mistura dos grãos de trigo com a terra de diatomáceas, cada tratamento foi contaminado com 20 insetos, sendo avaliada a porcentagem de controle aos 21 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste de comparação de médias e análise de regressão usando o software Sisvar. Aos 21 dias após a aplicação de terra de diatomáceas o controle do gorgulho foi superior a 96%, sendo que, a máxima eficiência técnica foi obtida com a dose de 1,54 g de terra de diatomáceas/kg de grãos de trigo.

Palavras–chave: Inseticidas. Pragas de armazenamento. Sitophilus sp. Triticum aestivum L.

Avaliação da densidade e da porosidade do solo em diferentes sistemas de manejo e usos do solo

20

Autores: Fernanda Radmann Garcia, Rafael Garcia, Diogo Vanderlei Schwertner*

*Autor para correspondência: diogo.schwertner@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A qualidade física do solo é muito importante para altas produtividades agrícolas. O trânsito de máquinas e o pisoteio animal são os principais responsáveis pela sua compactação. A densidade e a porosidade do solo são dois indicadores da qualidade física, refletindo indiretamente a compactação e a sua capacidade de infiltração de água. As plantas de cobertura podem ser utilizadas no manejo do solo visando a descompactação e o aumento da porosidade. O objetivo do trabalho foi avaliar a densidade e a porosidade do solo em diferentes sistemas de manejo e usos do solo. Foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada utilizando anéis volumétricos em cinco profundidades (0- 5 cm, 5-10 cm, 10-15 cm, 15-20 cm e 20-25 cm) em três culturas (floresta, sorgo e aveia de verão) e dois sistemas de manejo (pousio após gradagem e pousio após subsolagem) na área do IFFAR Campus Panambi no ano de 2023, sendo o solo da classe Latossolos. As amostras foram secas em estufa por 48 horas a 105ºC e a massa seca foi utilizada para o cálculo da densidade e da porosidade do solo considerando a densidade de partículas 2,65 g/cm³. Todos os sistemas de manejo e usos do solo estudados contribuíram para o aumento da densidade (compactação) e redução da sua porosidade em relação à condição natural de solo na floresta. A utilização de plantas de cobertura se mostra positiva na diminuição da densidade e aumento da sua porosidade, principalmente nas camadas mais superficiais do solo em relação ao pousio.

Palavras–chave: Compactação. Floresta. Pousio. Plantas de cobertura

Levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura do milho sequeiro

21

Autores: Rafael Garcia, Andressa Malheiros Simonetti, Taísa Mello Garcia, Fernanda Radmann Garcia, Paulo Roberto Fidelis Giancotti, Diogo Vanderlei Schwertner*

*Autor para correspondência: diogo.schwertner@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O milho é um importante cereal de verão cultivado no RS, sendo plantado em sistema irrigado ou em sequeiro. Durante o seu desenvolvimento compete por água, luz e nutrientes com plantas daninhas que podem reduzir a produção de grãos. O adequado manejo de plantas daninhas parte do conhecimento das espécies que ocorrem em uma lavoura, o que pode ser feito através do levantamento fitossociológico da composição vegetal. Foi realizado um levantamento da comunidade de plantas daninhas na cultura do milho (Zea mays L.) sequeiro em uma propriedade localizada em Linha Serrana, interior de Panambi, RS. Dentro da área, foram amostrados, aleatoriamente, seis pontos com área de 0,25 m² (0,50 cm x 0,50 cm) cada, onde se fez a coleta, contagem e identificação das plantas daninhas. Na sequência, as amostras foram secas em estufa com temperatura de 65ºC até massa seca constante. Com os dados coletados foram estimados os índices fitossociológicos da comunidade infestante. Na área foram encontrados: ervilhaca (Vicia sativa), azevém (Lolium multiflorum), braquiária (Brachiaria brizantha), nabo (Brassica rapa), e buva (Conyza spp.). O azevém foi a planta que apresentou a maior massa seca média, mas, a ervilhaca, apresentou maior frequência nos quadros amostrais. Ervilhaca apresentou o maior índice de constância relativa (42,9%), densidade relativa (50%) e importância relativa (38,7%). Já o azevém apresentou o maior índice de dominância relativa (65,5%). Ervilhaca e azevém foram as principais plantas daninha encontradas na lavoura de milho e o manejo na área deve ser focado nessas duas espécies

Palavras–chave: Ervilhaca. Herbologia. Herbicidas. Zea mays L.

Avaliação da presença de fungos e micotoxinas em grãos de trigo beneficiados

22

Autores: Diovane Hagge, Luciano Luis Datsch, Samara Catarina Zilmmer, Thiago Allenbrandt, Thuane Silvéria Fernandes, Paulo Roberto Fidellis Giancotti, Volnei Luiz Meneghetti*

*Autor para correspondência: volnei.meneghetti@iffar.edu.br

RESUMO: O trigo tem importância significativa na alimentação humana, servindo como matéria prima para a produção de diversos alimentos, principalmente panifícios. O objetivo do trabalho foi verificar se o processo de beneficiamento aplicado nas sementes de trigo reduz a quantidade destes contaminantes fungos potencialmente toxigênicos e micotoxinas em grãos de trigo. Através de uma amostra de grãos de trigo proveniente do processo de beneficiamento de sementes, foram realizadas as seguintes análises: teor de água, peso de mil grãos; peso hectolítrico; condutividade elétrica, número de queda, microbiota e análise de presença da micotoxina desoxinivalenol. Em relação aos fungos, se observou a presença de cinco gêneros distintos, sendo eles: Alternaria spp., Aspergillus spp., Fusarium spp., Penicilium spp. e Rhizopus spp. O gênero que mais prevaleceu no levantamento foi o Alternaria spp., o qual estava presente em 58% dos grãos analisados, com uma média de 14,5 sementes por subamostra. A análise de DON, micotoxina que se origina do fungo do gênero Fusarium e é tóxica para seres humanos, teve como resultado 360 ug kg-1, sendo que o limite estipulado pela ANVISA é de 1000 ug/kg-1 (BRASIL, 2011). Observou-se a presença de fungos potencialmente toxigênicos nas amostras de trigo analisadas. Foi verificada a presença de micotoxinas nas amostras de trigo, no entanto, abaixo do limite estipulado pela legislação.

Palavras–chave: Triticum aestivum. Qualidade. Beneficiamento.

Levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura do milho sequeiro

23

Autores: Thuane Fernandes, Samara Catarina Zillmer, Paulo Sergio Wotrich, Sandro Borba Possebon, Volnei Luiz Meneghetti*

*Autor para correspondência: volnei.meneghetti@iffar.edu.br

RESUMO: O milho é um importante cereal de verão cultivado no RS, sendo plantado em sistema irrigado ou em sequeiro. Durante o seu desenvolvimento compete por água, luz e nutrientes com diversas plantas daninhas que podem reduzir significativamente a produção de grãos. Este trabalho objetiva conhecer espécies de plantas daninhas que ocorrem em uma lavoura de milho e seu adequado manejo, através do levantamento fitossociológico da composição vegetal. Foi realizado um levantamento da comunidade de plantas daninhas na cultura do milho (Zea mays L.) irrigado em uma propriedade localizada em linha Serrana, interior de Panambi, RS. Dentro da área, foram amostrados, aleatoriamente, seis pontos com área de 0,25 m² cada, onde se fez a coleta, contagem e identificação das plantas daninhas. Na sequência, as amostras foram secas em estufa com temperatura de 65ºC até massa seca constante. Com os dados coletados foram estimados os índices fitossociológicos da comunidade infestante. Na área foram encontrados: azevém (Lolium multiflorum), ervilhaca (Vicia sativa), buva (Conyza spp.), trapoeraba (Comelina benghalensis) e milhã (Digitaria spp.). O azevém foi a planta que apresentou a maior massa seca média (7,0 g/m²), sendo também a mais frequente nos quadros amostrais. O azevém foi a invasora que apresentou os maiores índices fitossociológicos, com 41,8% de dominância relativa, 33,3% de constância relativa, 42,9% de densidade relativa e 39,3% de importância relativa. O azevém foi a principal planta daninha encontradas na lavoura de milho irrigado e as estratégias de manejo na área devem ser focadas para controle desta planta.

Palavras–chave: Azevém. Herbologia. Herbicidas. Zea mays L.

Levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura do trigo

24

Autores: Andressa Malheiros Simonetti, Dionei Lucas da Silva, Diovane Hagge, Diogo Vanderlei Schwertner e Paulo Roberto Fidelis Giancotti*

*Autor para correspondência: paulo.giancotti@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O trigo (Triticum aestivum L.) é o mais importante cereal de inverno cultivado no RS, sendo sua produção muitas vezes ameaçada pela interferência das plantas daninhas. O adequado manejo de plantas daninhas parte do conhecimento das espécies que ocorrem em uma lavoura, o que pode ser feito através do levantamento fitossociológico da composição vegetal. O objetivo do trabalho foi estudar a fitossociologia das plantas daninhas da cultura do trigo numa propriedade rural em Panambi - RS. Foi realizado um levantamento da comunidade infestantes na cultura do trigo em uma propriedade localizada em linha Serrana, interior de Panambi - RS. Dentro da área, foram amostrados, aleatoriamente, seis pontos com área de 0,25 m² (0,50 cm x 0,50 cm) cada, onde se fez a coleta, contagem e identificação das plantas daninhas. Na sequência, as amostras foram secas em estufa com temperatura de 65ºC até massa seca constante. Com os dados coletados foram estimados os índices fitossociológicos da comunidade infestante. Na área foram encontrados: azevém (Lolium multiflorum), quebra-pedra rasteira (Chamaesyce prostrata) e urtiga mansa (Stachys arvensis), sendo que o azevém foi a planta que apresentou a maior massa seca (484,7 kg/ha) e os maiores índices fitossociológicos de constância relativa (46,15%), densidade relativa (83%), dominância relativa (98%) e importância relativa (76%). Urtiga mansa e quebra-pedra rasteira apresentaram índices de importância relativa de 21,4% e 2,8%, respectivamente. O azevém foi a principal plantas daninha encontrada na lavoura de trigo e as estratégias de manejo na área devem ser focadas para controle desta gramínea

Palavras–chave: Azevém. Herbologia. Herbicidas. Triticum aestivum L.

bottom of page