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EGRESSOS
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Aprimoramento das propriedades de géis de quitosana e alginato de sódio com líquidos iônicos derivados de colina
Autores: Julia Eduarda Spode, José Lúcio Bauer Vieira, Heitor Marconato Mendes, Genilson dos Santos Pereira, Marcos Antônio Villetti, Caroline Raquel Bender*.
*Autor para correspondência: caroline.bender@ufsm.br
RESUMO: Os líquidos iônicos são sais orgânicos constituídos por um cátion orgânico e um ânion orgânico ou inorgânico. A combinação cátion-ânion pode promover mudanças interessantes nas suas propriedades físico-químicas, de acordo com a aplicação desejada. Tendo isso em vista, sintetizou-se dois líquidos iônicos derivados do cátion colina e ânions mono e dicarboxilato para serem utilizados como aditivos em géis derivados de quitosana e alginato de sódio. A quitosana é um copolímero derivado da quitina, já o alginato é um copolímero aniônico derivado de algas marrons. Assim, este estudo teve como objetivo sintetizar e caracterizar líquidos iônicos derivados de colina e introduzir em géis de quitosana e alginato a fim de melhorar as suas propriedades. A síntese dos LIs foi realizada através de troca de ânions (Cl− por OH−), seguida pela reação de neutralização com os ácidos carboxílicos de interesse (butírico e glutárico). Os LIs foram caracterizados através de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), Análise Termogravimétrica (TGA) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), e os géis aditivados foram caracterizados via análises de reologia, Potencial Zeta, DLS e pH. Os espectros de RMN obtidos indicam que os produtos foram sintetizados com sucesso. A curva de TGA revelou que o líquido iônico derivado do ácido butanoico começa a se decompor a 125 °C, com decomposição máxima a 196,86 °C, enquanto o derivado do ácido glutárico começa a se decompor a 118 °C e atinge a decomposição máxima a 211,69 °C. O termograma de DSC para ambos os LIs demonstram o comportamento típico de materiais amorfos, sem eventos de fusão ou cristalização observados.
Palavras–chave: Líquidos iônicos. Géis. Quitosana. Alginato de sódio.
Avaliação da uniformidade de distribuição de água de um sistema de irrigação tipo pivô central
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Autores: Lucas Bang Müller, Ana Maria da Silva Martins, Luciano Luis Datsch, Thomas Lagasse, Sandro Borba Possebon, Diogo Vanderlei Schwertner, Volnei Luiz Meneghetti*
*Autor para correspondência: volnei.meneghetti@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: A irrigação é a técnica agrícola de maior contribuição para o aumento da produtividade das culturas, contribuindo para o fomento da produção agropecuária. A irrigação por aspersão é amplamente utilizada em diversas culturas, sendo o pivô central um destes sistemas, que se destaca pela facilidade de controle da lâmina aplicada, adaptação a diversos tipos de topografia e solo, menor dependência de mão de obra e pela boa uniformidade de distribuição de água. Assim, avaliar o sistema é uma etapa primordial para garantir o adequado manejo da irrigação, possibilitando um uso mais racional e eficiente de água e energia elétrica. Objetivou-se com este trabalho avaliar a uniformidade de distribuição de água e a eficiência de aplicação de um sistema de irrigação tipo pivô central. Foram calculados os Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD). Os testes foram conduzidos com o auxílio de coletores para obter a lâmina aplicada, sendo os mesmos espaçados de cinco metros entre si, com o centro coincidindo com a base do pivô central. Com os resultados obtidos, foi possível observar que ambos emissores apresentaram, no geral, desempenho similar. Os valores de CUC e CUD médios encontrados para ambos emissores foram de 88 e 81,9 %, respectivamente. A uniformidade de distribuição se mostrou boa, considerando aspersores e canhão. A lâmina coletada teve diferença em relação a lâmina média do percentímetro do equipamento.
Palavras–chave: Eficiência na irrigação. Lâmina. Irrigação pressurizada.
Caracterização térmica e de cinética de decomposição térmica de líquidos iônicos com cátions imidazolíneos e ânions carboxilatos
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Autores: José Lúcio Bauer Vieira*, Jean Carlos Bauer Vieira, Julia Eduarda Spode, Heitor Marconato Mendes, Beatriz Ribeiro Rigui, Clarissa Piccinin Frizzo, Caroline Raquel Bender.
*Autor para correspondência: jose.bauer@acad.ufsm.br
RESUMO: Neste estudo, seis líquidos iônicos (LIs), três dos quais são inéditos, foram sintetizados utilizando cátions etil-metil-imidazolíneo ou benzil-metil-imidazolíneo e ânions carboxilatos derivados dos ácidos propiônico, butírico e succínico. As propriedades físico-químicas desses compostos foram avaliadas e comparadas para determinar os efeitos das modificações estruturais nos cátions e ânions. A síntese envolveu uma reação SN2 do metilimidazol com o respectivo haleto de alquila, seguida por troca aniônica (de haleto para hidróxido) utilizando uma resina de troca aniônica e posterior neutralização com o ácido de interesse. As propriedades térmicas foram avaliadas por meio de Análise Termogravimétrica (TGA) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) para determinar a estabilidade e o comportamento térmico. A TGA demonstrou que estruturas com dois grupos carboxilato tendem a decompor 5% e 10% de suas massas a temperaturas mais altas em comparação com estruturas análogas, com um único grupo carboxilato. Nenhuma transição de fase foi observada para quaisquer estruturas, indicando comportamento amorfo na faixa de temperatura estudada (193 K a 433 K). A avaliação da energia de interação relativa via ESI-MS-MS foi realizada para o [BzMIM]2[Suc] (succinato de benzilmetilimizadol) e o [EtMIM]2[Suc] (succinato de etil-metilimizadol). As medições da capacidade calorífica específica (Cp) indicam que a presença do segundo grupo carboxilato resulta no seu aumento em comparação com o monocarboxilato análogo. Além disso, a energia ativação de decomposição térmica foi determinada para o [BzMIM]2[Suc]. Outrossim, serão avaliadas as demais características cinéticas vinculadas à decomposição térmica dos demais LIs relacionando-se às diferentes forças de interação das estruturas.
Palavras–chave: Líquidos Iônicos. Análises Térmicas. Decomposição Térmica
Produtividade e podridões radiculares em mandioca, cultivar ‘pessegueira’, em das condições edafoclimáticas e épocas de colheita
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Autores: Alek Amaral , Tiago Dessbesell , Pegi Bairros , Geísa Gabbi , Milena Tassotti , Adriano Saquet*
*Autor para correspondência: adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: A cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz) é considerada a terceira maior fonte energética consumida no Brasil e no mundo, sendo o Brasil o quarto maior produtor mundial. Considerando as condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul, o presente trabalho teve os seguintes objetivos: a) Avaliar a produtividade da cultivar ‘Pessegueira’ colhida aos 8, 10 e 12 meses de cultivo, b) medir o acúmulo de matéria seca (MS) nas raízes; e c) monitorar a ocorrência de estrias negras e podridões radiculares. A cultivar ‘Pessegueira’ foi produzida na área experimental do Campus Panambi, em 2022-2023, em canteiros elevados e espaçamento de 0,8 m x 1,0 m. A determinação da MS em raízes foi realizada em estufa elétrica com circulação de ar forçada à temperatura de 65 ºC. A produção média porplant foi de 6,3, 6,8 e 6,9 kg nas três épocas de colheita, correspondendo às produtividades de 53,6, 53,8 e 54,2 t ha-1 , respectivamente. A MS da polpa das raízes sem casca foi de 40,4, 41,5 e 35,2% nas três épocas de colheita, respectivamente. Aos oito meses não houve ocorrência de estrias negras e podridões radiculares. Entretanto, aos 10 meses houve 5 e 15,3% de raízes afetadas por estrias negras e podridões e, 37,3% de estrias negras e 38,5% de podridões aos 12 meses. Pode-se afirmar que a colheita aos oito meses e, previamente ao inverno gaúcho, evitou a ocorrência de estrias negras e podridões radiculares, ao mesmo tempo em que não afetou a MS e produtividade da cultura.
Palavras–chave: Manihot esculenta. Estrias negras. Matéria seca. Qualidade. Raízes tuberosas.
Programa + saúde mental em Panambi
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Autores: Julia Pereira Ribeiro¹; Solange Ester Koehler*
*Autor para correspondência: solangeester@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: O estudo da saúde mental foca em nosso bem-estar emocional, psicológico e social, pois isso afeta como pensamos, sentimos e agimos, somado à maneira como lidamos com o estresse, as decisões e escolhas que fazemos e a maneira como nos relacionamos. O objetivo desse trabalho é apresentar as ações realizadas pelo Programa + Saúde Mental de Panambi. No final do ano de 2020, representantes de algumas entidades de iniciativa privada e pública, de Panambi, iniciaram as discussões sobre o trabalho e as ações com ênfase à saúde mental do município. A partir desse movimento, juntamente com o auxílio do Serviço Social da Indústria (SESI) - Panambi, foi criado o Programa + Saúde Mental. A metodologia do programa consistiu desde o levantamento, mapeamento e a estruturação de dados da saúde da população, além de ações voltadas aos mais diversos públicos. Frente ao exposto, os resultados foram as ações organizadas pelo Programa + Saúde Mental, a saber: capacitação com líderes das indústrias, capacitação para professores, campanha setembro amarelo/2022 com foco nas escolas e prevenção do suicídio; seminário do programa com os palestrantes J.J. Camargo e Laira Corrêa Seus; encontro do Programa + Saúde Mental – edição mulheres com a presença da palestrante Rita Gattiboni; audiência pública com o tema: Cuide da sua saúde mental e elaboração da Lei de Saúde Mental de Panambi; Programa + Saúde mental – edição comunidade, entre outras ações. Em síntese, é um programa que está em constante aprimoramento, sensibilizando a população em geral focando na prevenção da saúde mental.
Palavras–chave: Saúde Mental. Programa + saúde mental. Panambi.
Qualidade culinária de mandioca cultivar ‘pessegueira’ em função da época de colheita
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Autores: Milena Tassoti, Geísa Gabbi, Alek Amaral, Pegi Bairros, Tiago Dessbesell, Adriano Saquet *
*Autor para correspondência: adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br
RESUMO: A qualidade culinária de mandioca de mesa é fundamental à expansão do cultivo e satisfação do consumidor. Raízes de boa qualidade originam massa cremosa, plástica e não pegajosa. O menor tempo de cozimento originará massa de boa qualidade, além do menor consumo de energia e envolvimento do indivíduo no processo. A época de colheita, bem como, as condições de clima e solo afetam decisivamente o tempo de cozimento e a aderência da casca. Em função disso, o presente trabalho teve como objetivos, avaliar o efeito da época de colheita no tempo de cozimento e na aderência da casca das raízes de mandioca, cultivar ‘Pessegueira’, aos 8, 10 e 12 meses de cultivo. A planta foi cultivada na área experimental do Campus Panambi, em um latossolo vermelho distroférrico com 62% de argila, durante o ano agrícola 2022-2023. O tempo de cozimento foi determinado a partir da ebulição da água do recipiente e registrado em minutos. O descasque foi realizado com faca de fio liso, sendo estas avaliações realizadas, sempre, pelo mesmo pesquisador. A colheita aos 8 meses proporcionou o menor tempo de cozimento (15,3 min), a maior facilidade ao descasque das raízes e nenhuma ocorrência de estrias negras e podridões radiculares. Com o passar dos meses, aumentou gradativamente o tempo de cozimento das raízes, a aderência da casca e a ocorrência de podridões. Portanto, é de se concluir que a colheita, da cultivar ‘Pessegueira’, aos 8 meses, previamente ao inverno gaúcho, proporcionou raízes com melhor qualidade, não afetando a produtividade.
Palavras–chave: Manihot esculenta. Matéria seca. Qualidade. Raízes tuberosas. Tempo de cozimento.
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