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TÉCNICO EM AGRICULTURA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

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Conteúdo de água e teor de matéria seca em hortaliçasproduzidas na área experimental do Campus Panambi

Autores: Pabline Rosa, Evelyn Pinto, Maria Silva, Paulo Pedroso, Pierre Hack, Adriano Saquet

*Autor para correspondência: adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Hortaliças em geral contêm mais de 80% de água em sua composição. Este quantitativo variaconforme os tecidos, órgãos e idade da planta. O conteúdo de água e matéria seca (MS) sãousados para estimativa da remoção de minerais do solo e em relação à conservação dos alimentos, pois são potencialmente perecíveis. Em função disso, o presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o conteúdo de água e teor de MS em raízes e folhas de espécies de hortaliças consumidas popularmente e cultivadas na área experimental do Campus Panambi. As espécies avaliadas foram: folhas de cebola (Allium cepa); folhas de mostarda amarela (Brassica juncea); folhas de alface (Lactuca sativa); raízes tuberosas de cenoura (Daucus carota); raízes tuberosas de beterraba (Beta vulgaris) e raízes tuberosas de mandioca descascada (Manihot esculenta). As amostras foram desidratadas em estufaelétrica com circulação de ar forçada à temperature de 65 °C até obtenção de massa constante. Via de regra, as hortaliças folhosas possuem mais água do que as raízes, no entanto, a raiz tuberosa de cenoura apresentou conteúdo de água próximo aos 90,0% semelhante às folhas de mostarda (89,0%) e cebola (89,7%). Dentre as espécies folhosas, a alface foi a hortaliça que apresentou o maior conteúdo de água alcançando valor de 94,2%. A mandioca, sem casca, apresentou o menor conteúdo de água com 60,1% e a raiz da beterraba com valor intermediário de 85,8%.

Palavras–chave: Conservação. Desidratação. Folhosas. Qualidade. Raízes tuberosas.

Determinação da matéria seca em folhas e ramos de erva-mate cultivar ‘cambona’

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Autores: Maria Joana Bonotto, Gabriela Matos, Adriano Saquet*

*Autor para correspondência: adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.) é muito apreciada para o consumo do chá, emforma de chimarrão ou tererê, além da produção de subprodutos como sorvetes, biscoitos e cosméticos em geral. A determinação da matéria seca (MS) vegetal é um importanteparâmetro para auxílio ao produtor na quantificação do rendimento do produto fresco a ser comercializado. O objetivo deste trabalho foi, portanto, determinar a MS de folhas madurasde um ano, folhas da brotação de primavera, ramos maduros de um ano e ramos da brotaçãode primavera, de ervamate ‘Cambona’, cultivada na área do Campus Panambi. O material foi desidratado em estufa elétrica com circulação de ar forçada à temperatura de 65 °C até obtenção de massa constante. As folhas da brotação de primavera renderam 28,2% de MS, os ramos da brotação de primavera com 29,2%, as folhas maduras de um ano com 35,6% e os ramos maduros de um ano com 38,5% de MS. A MS das folhas e ramos maduros de um ano foi mais elevada do que em folhas e ramos da brotação de primavera. Entretanto, não foi verificada diferença nos percentuais entre as folhas e ramos da brotação de primavera. Opercentual médio de MS considerando todas as frações avaliadas foi de 32,9%. Embora o teor de MS varie conforme as cultivares existentes e condições de cultivo, o produtor deveráter um mínimo esperado de 32,9% de MS quando da comercialização da matéria fresca, sendo uma informação prática relevante aos produtores de erva-mate em geral.

Palavras–chave: Chimarrão. Desidratação. Ilex paraguariensis. Qualidade. Rendimento.

Grêmio Estudantil Farrapos do Vale: experimentações e invenções como manifestação artística e estética no campus Panambi

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Autores: Arthur Ricardo Jardim, Tainá Barboza Breitenbach, Marli Simionato Possebon*

*Autor para correspondência: marli.simionato@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: O Grêmio Estudantil Farrapos do Vale, vem demonstrando preocupação com o bemestar dos estudantes que frequentam o campus, principalmente no que diz respeito às questões estéticas dos espaços de convivência comum a todos. Neste sentido, pretendem desenvolver importantes projetos no que tange a área artística/cultural do campus Panambi. A proposta para desenvolvimento das etapas desse projeto, visa apresentar temas, conceitos e práticas em várias linguagens da arte, a fim de possibilitar que os participantes teçam conexões e diálogos entre tempos passados e a contemporaneidade. No mês de março, foram ofertadas dez vagas em contra turno das aulas regulares. Estão sendo realizados encontros quinzenais, pelo período de oito meses. Notamos que a partir do momento em que se têm um contato mais próximo e direto com a arte, percebe-se o quanto ela é importante, não só pelas questões estéticas que tornam o ambiente escolar muito mais receptivo e agradável, mas também por toda as questões expressivas e emocionais que esta prática desperta. Foram realizadas algumas reformas no campus, como a pintura de bancos nos corredores e na sala do Grêmio Estudantil. Nestes mesmos espaços, serão reformadas as pinturas nas paredes, com o intuito de embelezá-los e deixá-los mais aconchegantes. O projeto do mural destinado aos terceiros anos, também está sendo encaminhado. A arte está sendo produzida pelos membros das turmas. Diante dos objetivos acima mencionados pudemos proporcionar à comunidade participante do projeto a possibilidade de tecerem conexões e diálogos entre a arte e o cotidiano.

Palavras–chave: arte e cultura, Grêmio Estudantil Farrapos do Vale, linguagens de arte.

Implicações do cultivo de cenoura, variedade ‘lívia’, em solo argiloso

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Autores: Joana Wengrat, Francisco Basso, Gilson dos Santos, Júlia Amaral, Lucas Camargo, Adriano Saquet*

*Autor para correspondência: adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: A cultura da cenoura (Daucus carota L.) situa-se entre as hortaliças do tipo raízes tuberosas mais consumidas no Brasil e no mundo. No Brasil, é consumida in natura ou em diversas combinações culinárias em todas as regiões do país. Raízes tuberosas se desenvolvem mais adequadamente em solos franco-arenosos, mais leves e bem drenados. No entanto, na região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, os solos são, em sua maioria, argilosos, os quais dificultam o crescimento de raízes tuberosas em geral, além de proporcionar maior retenção de umidade, podendo causar podridões. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a possibilidade de cultivo da cenoura, variedade ‘Lívia’, num latossolo vermelho distroférrico com 62% de argila, na área experimental do Campus Panambi. As plantas foram cultivadas em canteiros elevados com 1,2 m de largura e 0,25 m de altura. Foi usado espaçamento de 15 cm entre as fileiras e 5 cm entre plantas. Após 96 dias de cultivo, a produtividade foi de 50 t ha-1 . Os teores de água e matéria seca das raízes foram de 89,3% e 10,7%, respectivamente. Em uma avaliação qualitativa, foi constatado um efeito negativo do solo argiloso no formato e deformações das raízes. As condições edafoclimáticas locais permitiram uma produtividade de raízes semelhante à nacional, no entanto, as plantas produziram raízes com formato em ‘ponta de dedo’, retorcidas e com ramificações laterais. Portanto, pode-se afirmar que o cultivo da cenoura ‘Lívia’, em solo com 62% de argila prejudicou, severamente, a qualidade do produto para comercialização.

Palavras–chave: Daucus carota. Deformações radiculares. Qualidade. Raízes tuberosas.

Matéria seca em plantas condimentares e aromáticas cultivadas na área experimental do Campus Panambi

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Autores: Mariana Kolberg, Sandro Hendges, Luiz Henn, Daniel Ehrhardt, Gabriel Dessbesell, Adriano Saquet*

*Autor para correspondência:adriano.saquet@iffarroupilha.edu.br

RESUMO: Plantas condimentares e aromáticas frescas contêm, em geral, elevado teor de água em sua composição tornando-as altamente perecíveis após a colheita. A desidratação é um método de conservação que permite ao produtor e consumidor o uso destes produtos por longos períodos. O objetivo deste trabalho foi de avaliar o acúmulo a matéria seca (MS) e conteúdo de água nas seguintes espécies vegetais cultivadas na área experimental do IFFar Campus Panambi. Condimentares: folhas de salsa (Petroselium sativum); folhas de manjericão (Ocimum basilicum) e folhas de alecrim (Rosmarinus officinalis). Aromáticas: folhas de hortelã pimenta (Mentha x piperita); folhas de capim cidreira (Cymbopogon citratus) e folhas de melissa (Melissa officinalis). As plantas foram cultivadas na área agrícola experimental do IFFar Campus Panambi. As amostras foram desidratadas em estufa elétrica com circulação de ar forçada à temperatura de 65 °C até obtenção de massa constante. As folhas de alecrim apresentaram o maior teor de MS (42,3%). As folhas de capim cidreira tiveram 35,4% de MS. Já o manjericão, apesar das amostras conterem folhas e caules tenros, apresentou a menor MS dentre as amostras com 17,2%. A salsa, a hortelã pimenta e a melissa apresentaram valores muito semelhantes com 20,4, 20,5 e 20,6% de MS, respectivamente. Considerando as plantas dos dois grupos investigados, percebeu-se que as folhas de alecrim e as folhas do capim cidreira foram os materiais vegetais menos tenros e, consequentemente, com maiores teores de MS após a desidratação.

Palavras–chave: Aroma. Condimento vegetal. Conservação. Desidratação. Qualidade.

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